Soneto à Lua


Ó lua que estás tão alta
Lua brilhante, da imensidão
Que evoca o coração
E o desejo que me faz falta

És por quem a Mulher se pauta
És quem renega a escuridão
Astro passivo de eleição
Cruz cristã, a cruz de Malta.

Quando cheia, és reluzente
Levas homens à loucura
Quando nova, és deprimente

A escuridão e a lonjura
Mas se Nova és, espero o crescente
Amar-te assim, cândida e pura.

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