O Ensino do Inglês em Portugal


O iluminismo contemporâneo pressupõe a adoração e veneração do homem enquanto ser pensante e consciencioso, renegando os preceitos éticos e religiosos para planos secundários. Tal como refere Saramago, a bíblia é não mais que um manual de maus costumes, relegando a humanidade e a filantropia, tão venerada pelos pedreiros-livres para patamares desprezíveis. Viva o iluminismo, viva a maçonaria, vivam os americanos salvadores da humanidade e defensores da democracia universal. Vivam os pedreiros-livres que libertaram os escravos e cederam às mulheres as liberdades e garantias fundamentais do ser humano.

Há mais passos a tomar. Portugal deve e tal tem que ser concretizado o mais rapidamente possível, colocar o Inglês como segunda língua oficial do estado. Sócrates já deu e muito bem, o acesso do Inglês às crianças do primeiro ciclo escolar. O Inglês já é obrigatório em qualquer emprego prestigiante, já é necessário para a conversação mais vulgar, já é a língua utilizada nos fóruns e sítios da rede sociais, mesmo entre pessoas nativas de uma língua que não a Inglesa (Portugueses a trocarem mensagens em Inglês porque fica bem e é chique).

Deveremos dar o próximo passo: Colocar o Inglês como segunda língua oficial do estado Português. Em no
me da velha aliança que temos com Sua Majestade. Se diversas ex-colónias Africanas têm o Português como língua oficial, porque é que Portugal não poderá ter o Inglês como segunda língua oficial? É simples, prático, elementar, a gramática é fácil de ensinar, é falado em todo o mundo e serve de comunicação institucional entre figuras de estado e meros cidadãos globais que tentam comunicar. Se nós somos uma colónia subliminar e latente dos Americanos e dos Ingleses que sempre adorámos dados os nossos fortes laços de amizade entre nações, porque não colocar o Inglês como segunda língua oficial do estado.

Nas ruas, nas publicidades, no parlamento e na televisão deveriam passar mais textos em Inglês, deveria ser obrigatório o sistema bilingue para comunicação institucional. Nas faculdades deveria leccionar-se somente em Inglês. No parlamento deveria apenas falar-se em Inglês. Os deputados da nação são muito arcaicos e ortodoxos ao usarem termos muito elaborados na língua Portuguesa. Deveriam vender-se mais livros em Inglês. Deveria-se obrigar as crianças da nossa escola desde muito cedo a aprender a falar a língua Inglesa. Eu acho que os jovens Portugueses deveriam praticar mais a língua Inglesa. É uma língua simples, universal e franca por natureza. Serve para comunicar a nível mundial.

As marcas, os logótipos, mesmo as marcas nacionais acho que deveriam ter mais termos provenientes do Inglês. Deveríamos ter mais termos técnicos impossíveis de traduzir para a língua Portuguesa por forma a que o Inglês fosse mais profícuo. Deveriam de existir mais publicidades em inglês. Deveriam de existir mais filmes em Inglês, considero que são escassos, por forma a que os jovens treinem mais a língua mais falado no mundo ocidental. Deveria ser obrigatório no meu ponto de vista, o Inglês, para qualquer concurso de emprego.

Considero aliás, que o espaço radiofónico Português carece de músicas cantadas em Inglês. Passam muito poucas, deveriam ser muito mais, por forma a habituar os jovens a ouvir esta língua tão aclamada a nível mundial.

Resumindo, se eu fosse regente da nação tomaria medidas certas, sensatas e moderadas para modernizar e internacionalizar o país, por forma a torná-lo uma nação produtiva. E se queremos integrarmo-nos no mercado internacional, todos sabem que o domínio do Inglês é fundamental. Tomaria as seguintes medidas enquanto governante da nação Portuguesa

  • Proibia o ensino de qualquer outra língua estrangeira, que não fosse a Inglesa
  • Obrigava os cinemas nacionais a passarem mais filmes em Inglês
  • Começaria a ensinar o Inglês, desde o primeiro ciclo, para que as crianças se ambientem ao idioma
  • Colocava quotas elevadas nas rádios para que estas fossem obrigadas a passar um certo número de horas de músicas em Inglês
  • Obrigava os deputados do parlamento da nação a falar Inglês, em certas sessões, para que os estrangeiros se inteirassem melhor do nosso panorama parlamentar e democrático
  • Obrigava que as sinaléticas públicas tivessem indicações em Inglês, para melhor ambientação dos estrangeiros
  • Forçava ou incentivava as empresa Portuguesas a usarem nomes com palavras em Inglês para que fossem mais bem aceites no mercado internacional
  • Dava fortes incentivos fiscais a escolas de Inglês, e daria cursos gratuitos ao povo em geral, e especificamente a certas profissões ou actividades como polícias, taxistas, varredores de rua, empregados dos cafés e bares em zonas turísticas como o Algarve ou Cascais. Obrigava os trabalhadores de hotéis, estações ferroviárias e aeroportos a falarem Inglês.
  • Obrigaria que qualquer concursos público tivesse cem por certo dos colaboradores da empresa em causa a falarem Inglês
  • Institucionalizava o Inglês como segunda língua oficial do estado
  • Obrigaria o Presidente da República (em cerimónias de estado internas e efemérides de renome) a falar pelos menos sessenta por cento do tempo em Inglês

Tudo em nome da mais velha aliança da história universal, que data do século catorze, entre o Reino de Portugal e o Reino de Inglaterra. Não casou o nosso Grão-Mestre de Avis, El-Rei D. João I com Filipa de Lencastre, uma inglesa, por forma a consagrar esta velha aliança. Sempre fomos povos irmãos, sempre beneficiámos com o comercio com o reino de Sua Majestade. Sempre tivemos relações institucionais amigáveis, cordiais e fraternas. A questão do mapa cor-de-rosa foi um mero desentendimento diplomática. A questão da Índia não deveremos evocar, e as perdas comerciais que tivemos com o fracassado negócio dos vinhos do Porto que exportávamos e dos tecidos Ingleses que importávamos a custos elevadíssimos foram meros detalhes contratuais.

Para terminar como governante proporia à camara dos Lordes e à câmara dos comuns, aos senhores feudais, aos mações, à nobreza Inglesa que aceitasse o Português, como sinal de retribuição institucional e fraterna, como segunda língua oficial do Reino Unido.

Good save our noble Queen

E no seguimento desta veneração generalizada, colocaria o Sr. Obama como padroeiro de Portugal. Afinal é bem mais reconhecido e fez muito mais pela paz e pelo estado Português que a Nossa Senhora da Conceição, que poucos conhecem ou que nunca ouviram falar.

Viva o Mundo Anglo-Saxónico, viva a maçonaria americana, viva Sua Majestade a Rainha de Inglaterra


Viva a língua Inglesa e todos os seus súbditos.

5 comentários:

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  2. Adoro o facto como menospreza ou tenta, de forma tão graciosa, aligeirar eventos históricos que prejudicaram, seriamente, o nosso país..."Meros detalhes contratuais"...Viva o Tratado de Methuen! Um acordo comercial entre países irmãos que, de tão incomensuravelmente benéfico e frutuoso, enfraqueceu e destruiu a nossa indústria, depletou os nossos cofres dos metais preciosos provenientes das colónias portuguesas e afastou, quem sabe de forma permanente, Portugal do caminho para uma verdadeira "Revolução Industrial".
    Concedo, contudo, que a Inglaterra é um importante aliado e que devemos, de facto, honrar a história, celebrando a mais antiga aliança do mundo... mas devemos fazê-lo sem nos colocarmos numa posiçao de "adoração", "veneração" ou subalternização como o senhor parece advogar. Não me interprete erróneamente, considero, tal como o senhor, que a língua inglesa é de extrema, fulcral importãncia e, infelizmente, tal como em muitos outros aspectos na sociedade portuguesa, continuamos a ser, segundo os mais recentes dados publicados no Eurostat, um dos países com mais baixos níveis de ensino da língua inglesa nos últimos anos do secundário, em comparação directa com os nossos homólogos europeus.
    De todas as formas, porque deve uma nação soberana como Portugal falar numa língua que, sejamos francos, nunca foi a sua, num espaço tão nacional como é o Parlamento?...para melhor compreensão dos nossos parceiros e credores internacionais? Não se preocupe, caro senhor, vivemos num mundo tão avançado em termos de comunicação que chocaria- de morte- as mais brilhantes mentes de outrora. As notícias correm, de forma célere, para os quatro cantos do globo, em todos os idiomas,

    "Viva a língua inglesa e todos os seus súbditos"?
    Eu digo viva Portugal e todos os filhos!

    Cumprimentos, Fábio Santos

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    1. Caro Fábio, como por certo bem entendeu, o texto é sarcástico. Todavia tem razão de existir e escreve alguém que fala fluentemente a língua inglesa. Nada tenho contra a língua inglesa enquanto língua "per se", apenas acho que a sua hegemonia internacional se deve unicamente ao império americano. Acho que as pessoas devem aprender inglês, mas também aprender espanhol, italiano, francês ou alemão.

      Se a grande maioria dos jovens falasse alemão em vez de inglês, poderiam estar agora a emigrar para a Alemanha sem dificuldades, onde arranjariam emprego, mas como fala tudo apenas inglês, a emigração para o Reino Unido é a maior em Portugal, e por lá o mercado laboral já está um pouco repleto assim como as tensões contra os emigrantes. Como digo, nada tenho contra aprender uma língua estrangeira, mas a UE tem 24 línguas, sejamos mais ecléticos.

      Compare ainda o espaço radiofónico em Madrid e em Lisboa, e diga-me as diferenças que nota.

      Cumprimentos

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  3. De uma maneira ingénua- característica de um jovem de 21 anos-, incauta e, claramente, precipitada, escrevi, lendo apenas este seu texto, um comentário que não respeita- e agora usando uma expressão que utiliza com frequência- a Verdade. Não reconheci o sarcasmo e, por isso, as minhas mais sinceras desculpas pelo "julgamento" infundado da minha parte. Por fim, quero apresentar as minhas congratulações pelas observações muito pertinentes que descobri no seu blog respeitando alguns dos mais prementes assuntos da sociedade portuguesa.
    Com os melhores cumprimentos,
    Fábio Santos

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    1. Caro Fábio, seja bem-vindo a este espaço de Liberdade! Como por certo compreenderá, por vezes o sarcasmo, é das formas mais eficazes para atrair as pessoas para a Verdade. Na matemática há um paralelismo interessante, quando tentamos demonstrar algo por redução ao absurdo.
      Cumprimentos

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