Escrevi, fui ouvido, sou arguido...


Pois nesse belo dia de 11 de julho de 2012, lá fui eu às instalações da Polícia de Segurança Pública, na Rua Cintura do Porto de Lisboa, em Lisboa, para prestar depoimentos no âmbito da denúncia que foi feita contra mim, por ter redigido este artigo, contra o ACP e o seu presidente. Fui então logo na receção, encaminhado para uma sala de espera, decrépita e tumular, onde tive de esperar cerca de trinta minutos. Fui forçosamente obrigado a ver o populista jornal da tarde da TVI num enorme plasma, ai qu'horror! Estas instalações da PSP são tão antigas e o edifício é deversas inadequado, para um país que se diz de primeiro mundo. Logo à entrada, do lado direito, uma abertura para a garagem dos veículos da PSP, onde só conseguia contemplar carros patrulha da PSP e motociclos, todos desmontados, prontos a serem reparados. A rua é empedrada e os veículos estacionam em cima do passeio. Lá espero eu então trinta minutos, ao lado da Nádia, e o agente Bernardes lá me chama para eu ser ouvido. Subo as escadarias até ao primeiro piso e apercebo-me que as instalações são mesmo velhas e sem quaisquer condições. Entro no gabinete do agente e fico estupefacto, lembra-me um gabinete de interrogatório da KGB. Ora o dito gabinete, que não deve ter mais de cinco metros quadrados, a sério, era mesmo um quadrado com cerca 2,3 metros de lado; ora o gabinete continha apenas uma pequena secretária, duas cadeiras exíguas, um pequeno móvel com uma ventoinha sobre o mesmo dado o elevado calor, e um computador sobre a secretária. O agente Bernardes era bem constituído, lembrava-me aqueles seguranças privativos das discotecas e dos bares menos próprios, mas era acessível e extremamente simpático.

Entrei, sentei-me e falei: "ora exmo. sr. agente, cumpre-me apenas informar que houve por certo um enorme mal entendido em todo este enredo novelístico". Pergunta-me: "sabe o que o traz por cá?". Tendo eu respondido: "presumo que sim".

E então lá me refere o agente Bernardes, que ao abrigo do art.º 180.º e ulteriores artigos do magno Código Penal luso, fui acusado de difamação, injúria e calúnia pelo ACP na pessoa do seu presidente Reich Führer auf die autos Carlos Barbosa. Tive acesso ao processo, vi-o impresso e vi que imprimiram o artigo em apreço. O agente Bernardes informou-me que se tratava de um crime de natureza particular, e como tal exigia a nomeação de advogado, e foi o que o ACP fez, com a corja e o coio de advogados que por lá devem divagar (sim, esse coio de advogados que adora passear de BMW e Mercedes por Lisboa e estaciona em cima dos passeios, e que defende Carlos Cruzes, ai cruzes credo, e usa de ardis e expedientes dilatórios para que prescrevam os processos contra os Isaltinos; ai e as Morais?)

A minha bina, em frente à
7ª Esquadra de Investigação Criminal
Era um relatório extenso, dirigido contra mim e contra a terminologia que adotara ao redigir o meu repto anti-barbosiano. O agente Bernardes, ligeiramente calvo, muito bem estruturado fisicamente, com um braço cuja espessura deve ser equiparada à da minha coxa, com camisola esverdeada, com olhos claros, com traços gerais de germano, ou daqueles homens rudes do norte do país, ou simplesmente de homem que já suportou várias desgraças na sua carreira policial, todavia tinha uma certa ternura quando me dirigia a palavra dada a calma e tranquilidade com que pronunciava os artigos penais pelos quais era denunciado.

Soletrou com alguma dificuldade a palavra "energúmeno"; repto mui informal ao qual eu acedi rapidamente ao pronunciar bem alto: "Sim esse senhor é um E-NER-GÚ-ME-NO". Espero assim, sr. agente que a minha nobre e humilde missiva sirva para letrar os diversos órgãos forenses e da magistratura lusitanas, para estes termos mais requintados da língua de Camões. Pois reafirmo que Carlos Barbosa, pelo que propala por essa comunicação social aduladora e sedenta de notícia fácil, só pode mesmo estar possuído por satanás, como tal exige-se imediatamente um padre para o exorcizar, e de preferência jesuíta, pois têm a tradição de cumprir os desígnios dos Livros de uma forma muito mais copiosa. E lá enumerou todas aquelas adjetivações menos límpidas com que agraciei o sr. Barbosa, que descontextualizadas, e proferidas solene e cruamente por um homem tão robusto como o agente Bernardes, realmente continham uma chama conotativa e emotiva, um pouco mais exacerbada, mas meus senhores, nunca enquadradas nos artigos 180.º e ulteriores do Código Penal, penso eu de que.

Mas antes, perguntou-me o agente: "confessa que escreveu?". E respendi imediatamente sem qualquer hesitação: "se o pecado foi escrever, sou pecador; se o crime foi escrever, sou criminoso; se a acusação foi escrever, acuso-o; se a confissão exige que tenha escrito, então sim, sr. agente, fui em quem escreveu o artigo". Lá continuámos então, num espaço que não excedia os cinco metros quadrados (falo sério, nunca havia visto nada assim tão exíguo), eu frente a frente ao agente da Lei, Bernardes, enquanto ouvia-o relatar toda a novela mexicana que o crápula novo-cristão do ACP, havia redigido contra mim. O agente Bernardes, informou-me copiosamente de todos os meus direitos, tendo eu referido com veemência que prescindia de defensor. Antes havia-me dito que o ACP tinha dado queixa no DIAP (Departamento Investigação Ação Penal) ao Ministério Público e este havia delegado as polícias de me auscultarem, e era exatamente isso que fazia o agente Bernardes tão copiosamente. Depois de ouvir todos aqueles ardis jurídicos redigidos pelo cristão-novo do ACP contra mim, e tão eloquentemente declamados pelo agente Bernardes, pude olhar para o processo. Lá vi eu, impresso e a cores, o meu artigo com o título lá bem alto "VERA VERITAS"; confesso que me regozijei um pouco, afinal nos tempos que correm, com leis dominadas e redigidas por titãs, um homem que não peca nem comete ilicitudes, nada andou a fazer neste mundo. O que fizeram os pretos em África? Não foi revoltarem-se contra a legislação vigente dos colonos? Pois vejam bem: são vistos como libertadores! O que fizeram os judeus aquando da palestina Britânica? Puseram bombas em hotéis para reivindicar a independência israelita, pois hoje os terroristas são os palestinos. O que fez Afonso I de Portugal? Andou a matar mouros em nome do Filho para fundar este país do Sol e do Fado, que na prática germinou numa geração de agentes Bernardes e de Poetas Pimenteis, mas tomai também cuidado: os indignos advocati proliferam nesta nação como as pragas do Egito mais nefastas de insetos parasitas, daqueles que destroem as mais nutritivas plantações e colheitas.

Sou provocador? Sou. Mal cheguei ao edifício da PSP, pensei comigo próprio: vou provocar estes bófias serviçais do grande capital e da hegemonia automóvel, vou estacionar a minha bina mesmo em frente à porta principal. Saíram goradas as minhas intenções, pois mal entro através da porta principal, vejo um edifício decrépito sem quaisquer condições, e o sr. agente que me recebe na receção é até bastante simpático. O agente Bernardes é simpático, apesar de ser um autêntico colosso, este homem deve ter vindo diretamente da polícia de intervenção para aqui, e deveria ser suficiente para dar conta, sozinho, de qualquer uma das manifestações mais exacerbadas e contundentes da CGTP no primeiro de maio. Este homem, sozinho, com um capacete propício, um escudo e um bastão, dava conta, da maior e mais agressiva contestação anti-austeridade. E quem, todavia, tinha este homem na sua frente, a menos de 50 centímetros? Um Poeta, cujo único crime tinha sido "escrever"! "Pois se o meu crime é escrever, sou criminosos sr. agente; pois se o pecado é escrever, sou pecador sr. agente; pois se a infâmia é escrever, sou infame sr. agente; pois se a injúria é escrever sou injurioso sr. agente; pois se a calúnia é escrever, sou calunioso sr. agente; pois se a difamação foi escrever, sou difamador sr. agente: apliquem-se copiosa e rigorosamente os arts. 180.º e ulteriores do código Penal, prenda-me já sr. agente, pois quero ser encarcerado já por todas as minhas ofensas à moral e ao bom nome desse crápula e desse coio de indignos, de preguicentos e de poluidores do ACP. Onde estão as algemas sr. agente? Onde está o cárcere? Leve-me já! Detanha-me! Aplique-se escrupulosamente a sacra Lei". - "Tenha calma", retorquiu o homem, "cada coisa a seu tempo, para já vamos ouvir o que tem a dizer em sua defesa".

Pois bem em minha defesa, limitei-me a propalar o que já havia escrito no meu blogue. Limitei-me a declamar e a proferir o que está aqui usando da racionalidade límpida e da dialética filosófica. O agente Bernardes, apenas com os indicadores esquerdo e direito, teclava de forma célere e vigorosa o que eu ia declamando, no fim, imprimiu o texto que havia redigido. Eu, após uma análise detalhada, corrigi os erros e voltámos a imprimir um novo documento, o qual eu deferi. Ainda lhe disse que poderia ir ao meu blogue e fazer "control C, control V" mas ele referiu-me que tal procedimento não se enquadra nos trâmites ordinários de um interrogatório. Bem, passadas quase duas horas após ter entrado nas instalações da PSP, saí, dei um beijo na minha mulher que me aguardava e fui para casa, já na qualidade de arguido (os brasileiros antes do Acordo Ortográfico grafariam argüido, com trema no 'u', para referir que o 'u' é para ser lido, para não confundir com ar'g'ido, ou quiça "ardido", ou seja é mesmo para esquecer dados os esoterismos iniciáticos que encontro nesta magna língua)

Como diria o Poeta Manuel João Vieira: "Foi um dia normal, em Queluz Ocidental"

30 comentários:

  1. Que discurso disparatado, inchado e vazio. Barroco, no mau sentido, também.

    Não pensei que fosse possível, mas por um momento sinto-me tentado a estar do lado do Carlos Barbosa, essa besta!

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  2. Ah, esqueci-me há pouco: e cheio de alusões semi-racistas, ou racistas-não-assumidas, a pretos, mouros e novos-cristãos!

    Que cocktail de preconceitos! Que atavismo!

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    1. Muito obrigado caro Anónimo, por me ter elucidado com um novo termo no léxico luso: atavismo. Adicionarei-o ao meu acervo leixcográfico e literário.

      http://www.priberam.pt/dlpo/default.aspx?pal=atavismo

      Muito obrigado pela atenção

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  3. De nada, é sempre bom aumentar o vocabulário.

    Porém, quando o esforço literato é imarcescível, há o risco de a mensagem acabar por ser críptica. Temo ter falhado nesse ponto.

    Já agora, estou em crer que se diz "adicioná-lo-ei", mas tenho sempre alguma insegurança nestas formas verbais.

    É também lamentável que a única coisa que é retirada das minhas mensagens anteriores ser uma palavra mais incomum, não se dando qualquer atenção ao conteúdo. Será uma reação à Carlos Barbosa?

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    1. Meu caro Anônimo, se ler atentamente o meu blogue, verá que sou tudo menos racista ou preconceituoso, se se der ao trabalho de cuidadosamente ler o meu acervo poético e literário, verá que pelo contrário amo a raça africana, e até eu próprio me consiero em algumas passagens, como luso-semita. Tem de entender que não passam de meras verborreias literárias. Mas um coisa é certa: sim, detesto advogados, são mercenários que defendem causas por dinheiro.

      Não tire ilações do texto, sobre factos que não existem.

      Cumprimentos

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  4. Com tanto bandido por aí e a polícia anda a perder tempo com quem escreve...
    O tempo é precioso, não percas o teu com comentários de quem tem dedos apenas para escrever sob disfarce "anónimo".

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  5. Só um reparo, preto é preto não vejo a onde o racismo cabe aqui!! o joão não é racista porque escreveu tais palavras ou outros sinominos.
    Um abraço

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  6. Caro Escritor;

    Escreva poemas à sua mãe, à sua melher ou a quem quiser, mas deixe de aplicar o seu fabuloso vocabulário a provocar, maltratar, a ser mal educado, estupido e provocador com terceiros, independentemente de ser Carlos BArbosa ou qualquer outra pessoa. Acha bonito post com menções racistas? Acha bonito chamar aos outros aquilo que chama? Reconheço-lhe inteligência. Escreve bem. um amigo meu enviou-me o seu blogue pois falava do ACP, onde tirei a carta e continuo Sócio e muito satisfeito com o meu Clube. Custa -me quando critica o serviço médico, quando o mesmo já me ajudou tanto. Custa-me que fale de quem anda de automóvel e de quem defende os automobilistas quando somos tão prejudicados pelo Estado e o Sr. Carlos Barbosa muito tem tentado fazer para alterar determinadas situações. O senhor é uma pessoa coom qualquer coisa por resolver, só pode, mas por favor procure um médico e deixe-se deste tipo de coisas. Fala de POrtugal e das condições da PSP etc, se estivesse em outro País possivelmente não tinha saído mais das instalações. Não se julgue melhor que os outros. Deixe de escrever coisas como " O preto enrabou ".... pode ser que um dia tenha um filha que até venha a gostar de ser enrabado por um...Tudo nesta vida se paga. E o Senhor vai pagar pelo que diz. Tenho a certeza. Deus até pode dormir, uma vez que deve andar muito em baixo com pessoas como o senhor, mas para maluco basta um maluco e meio,,,, . Respeite os outros para poder ser respeitado . O senhor é mesmo muito parvo.

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    1. Caro Anónimo
      Obrigado pelo seu comentário.

      Tenho escrito poemas à minha mulher e tenho escrito poemas a muita gente, mas o que é que me impede de tecer literatura contra o ACP e Carlos Barbosa? Já lhe disse que não sou racista, aliás para sua informação cresci em Chelas e tenho muitos amigos negros, descendentes de pais africanos. Grandes amigos de infância, são negros, por isso não tire ilações sobre a minha pessoa, sobre factos que desconhece.

      Quanto ao serviço médico, faça como eu, que vou ao SNS com muito orgulho, e se deixar o carro, e passar a andar a pé e/ou de bicicleta, vai ver que precisará de ir muitas menos vezes ao médico.

      Já expliquei milhentas vezes porque sou contra a hegemonia automóvel e resumidamente afirmo que o automóvel é um cancro para as cidades, para a economia, para a saúde, para a qualidade de vida das pessoas e para o planeta: polui, faz muito barulho, ocupa muito espaço público, cria graves déficites na nossa balança comercial e incentiva o sedentarismo que é a das principais causas para as doenças do coração, maior causa de morte em Portugal.

      Eu amo o meu país, e é por isso que me movo por valores e causas, e esta é uma delas, ou acha que é coincidência nos países mais ricos da Europa, não existir esta sacralização do automóvel. Vá a Estocolmo onde vivi um ano sem carro, e onde o sonho dos jovens aos 18 anos é formar uma empresa e/ou estudar; e nunca como cá, que é tirar a carta de condução. Vá a Oslo, Helsínquia, Amesterdão, a Haia, Copenhaga, Berlim, Paris e veja a política de mobilidade que por essas cidades existem, e verá que não é coincidência serem países ricos.

      E não fale de Deus, pois fala com alguém que é crente e que é cristão, e o que faço também é por Ele. Pois Jesus, meu caro, se retornasse à terra, andaria de bicicleta, pois os únicos meios de transporte que o Messias teve, foram deveras humildes: andar a pé e de burro (Mateus 21). Se Jesus viesse à terra nunca andaria de carro.

      E em relação ao facto de ter automóvel e ser prejudicado pelo Estado, MUITO MAIS sou eu prejudicado pelo Estado por não ter carro, pois ando com os meus impostos a pagar as suas auto-estradas faraónicas, vias rápidas nas cidades, viadutos etc., que degeneraram na vinda da troica por cá. E lembre-se que Portugal, apesar de ser dos mais países mais pobres, é o terceiro país com mais carros por habitante na Europa, só ultrapassado pelo Luxemburgo e Itália. Isto é um escândalo!!!

      Cumprimentos

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    2. Então, e disse que lhe reconhecia Inteligência, o Porquê da escrita tão asneirenta... Lute pelas nossas causas mas evite estas confusões. Utilize os seus poemas, a sua otima capacidade de ironia para falar dos assuntos de forma saudável e não ofensiva. Exemplo: Porquê chamar nomes ? Poderia ter dito: Declaro que não sou sócio do ACP e ter falado dos maleficios dos automóveis sem causar danos morais nas Instituições. Lá porque não gosta de carros, ou melhor os critica devido ao que fazem à saude, respeite que precisa deles, ou que por mordomia não hesita em andar de transporte privado....Mas sem ofender .....Gostei bastante do seu post Sábado, 14 de Abril de 2012 - AO. Só lhe critico e se o chamo de Parvo por canalizar a sua inteligência, o seu conhecimento, as suas experiências em escrita ( eu percebo o sentido, mas ..) ofensiva. Acredito que se teve de ir à PSP e usou o seu lexico, o tal senhor não deve ter percebido mal, mas em relação ao processo que lhe instauraram, penso que a Instituição tem razão. Não deveria ter dito o que disse....Gostava de ler algo seu sem asneiras... temas atuais ou não, mas sem asneiras e sem referências diretas e provocatórias...Faz falta à sociedade pessoas com capacidade critica, com inteligência...mas porque é que se recorre sempre à asneira. Não sou nenhum puritano, talvez por ter 52 anso de vida pense de forma diferente. Vá lá faça um esforço, pois capacidades não lhe faltam..disso não duvido.Obrigado

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    3. Meu caro

      Se pesquisar por este blogue, verá que mais de 99% do conteúdo não tem asneiras, nem é ofensivo. Agradeço os elogios que me faz, mas volto a frizar, se sou contundente, é apenas para abanar consciências para esta causa deveras premente, e vai mais uma fresquinha a propósito do tema:
      http://www.publico.pt/Local/em-junho-foram-atropeladas-tres-vezes-mais-criancas-em-lisboa--1554778

      e veja isto também por favor:
      http://www.slideshare.net/joao_pimentel/as-1001-razes-para-se-optar-pela-bicicleta-12278577

      Cumprimentos

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  7. Concordo que o João utilise a sua capacidade e gosto pela escrita para criticar quem lhe apraz, mesmo sendo o Sr. Carlos Barbosa que por aquilo que tenho lido e ouvido se considera uma pessoa que só pode ser "lider" nos locais por onde passa. Ouvi-o numa entrevista no "Hotel Babilónia" na Antena 1, no pretérito dia 7, em que o Sr. foi considerado um homem sem "papas na língua" que decerto o encheu de orgulho, assim como confessou que fez parte da primeira Estação de Rádio Pirata, situada na Amoreiras (e isso era legal?)
    Talvez por não ser o Presidente, e sabia-o antes de se candidatar, demitiu-se do Conselho Directivo do Sporting porque acha que o Eng. Luís Godinho Lopes é fraco para Presidir a uma Instituição e ainda por cima ter um cargo superior ao Sr. C.B. chegando ao descaramento de dizer que todos os outros candidatos eram "fraquinhos". Fico espantado como um homem tão experiente, tendo passado por várias Empresas, com um C.V. espantoso tenha confessado que assinou "de cruz" vários documentos ao Sr. Paulo Pereira Cristóvão que possam prejudicar o Clube que o Sr. C.B. tanto ama. Na passada segunda-feira no Programa "Dia Seguinte" da SIC notícias, onde o Sr. C.B. foi criticado pelo que disse na referida entrevista à Antena 1, quiz ripostar telefónicamente, mas tal não lhe foi permitido, tendo sido convidado para responder sim mas em presença num futuro Programa. Espero para ver. Mas uma coisa é verdade. Por muito que não se goste desta ou daquela pessoa não nos é permitido ofender quem quer que seja e aí, O João que me desculpe, perde toda a razão. Deve criticar mas com ofensas pessoais, as suas críticas perdem credibilidade e creio, sinceramente, que tem muita capacidade para escrever e continue a fazê-lo chamando a atenção para tudo aquilo que acha que está mal dando até sugestões para as melhorar mas, aceite também a minha opinião, sem entrar em ofensas.

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    1. Caro Anónimo, com certeza que aceito a sua opinião, e tenho aceite todas as opiniões que se foram formando. Mais uma vez digo, não tenha nada pessoal contra a pessoa humana de CB, pois nem o conheço, tenho sim, contra o presidente do ACP, por todas as barbaridades que propala pela comunicação social. Um homem que critica António Costa, de ter "alguma coisa contra os carros" numa cidade dominada por carros num país que está em 3º lugar na Europa, em número de carros por habitante, um sr. que acusa o presidente da CML de só se preocupar com bicicletas, numa cidade dominada por carros onde a mobilidade ciclável é parca, só pode estar a gozar com a situação do país e das cidades. Se sou contundente, é mesmo para abanar consciências.
      Cumprimentos

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  8. -Ó poeta, frizar vem de Frize?

    Realmente a pose arrogante de sabichão, na foto, combina na perfeição com a postura ridícula, rude e pé-de-chinelo na escrita.
    ... O Almada Negreiros de Chelas, ordinarão, que se acha no direito de zombar de todos (nem o agente com quem até "simpatizou" escapou à tirania!)

    Achas-te o supra-sumo do dom da palavra... mas só dizes baboseiras. Seria mais honesto da tua parte (e melhor para ti) desceres à Terra e reduzires-te à tua insignificância literária, e não só. Enquanto não dominares o vocábulo básico, aconselho-te vivamente a não navegares por outros mares que não são para ti, porque é certo que te afundas e apenas impressionarás pela negativa (a ignorância é lixada...)
    ... Além do mais, alguém com o dom da palavra consegue transmitir a mensagem com meia dúzia de frases simples... com conteúdo, ao contrário de vossa excelência que fala, fala, fala... mas não diz nada que jeito tenha; apenas é ironicamente revelador da tua ignorância, falta de educação e egocentrismo exacerbado. Assim, de repente, só me ocorre uma palavra: ENERGÚMENO!

    Ah, esqueci-me de dizer: ... e JAVARDO!!! («as fêmeas que comeste» ou foram mulheres de pouca sorte (de péssimas escolhas) ou então não eram mulheres (apenas fêmeas que se deixaram cobrir por um animal como tu))

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    1. Caro Anónimo
      Obrigado pelo seu comentário

      Antes de mais queria agradecer-lhe de forma veemente, o reparo lexicográfico no que concerne ao verbete "frisar", que por lapso meu, e quem sabe devido às quantidades desmesuradas com que bebo a água tónica "Frize", grafei de forma incorreta no comentário acima. De referir ainda, que só posso aceitar com regalo, o facto de me equiparar a Almada Negreiros, mesmo que tal elogio contenha uma certa delimitação geográfica a um bairro tão nobre da cidade de Lisboa.

      Em relação às considerações que tece sobre as minha qualidades literárias, nada posso adiantar, até porque como refere o poeta mexicano Octavio Paz, laureado com o Nobel de Literatura, "os poetas não têm biografia, a sua obra é a sua biografia". Caberá então ao futuro fazer os devidos juízos sobre aquilo que escrevo.

      Já em relação à terminologia que adotou no terceiro parágrafo da sua missva, para qualificar as minhas qualidades galanteadoras, cumpre-me apenas congratular-me, pois aquando da sua leitura mais dedicada e detalhada aos meus versos, os mesmos conseguiram imiscuí-lo com a carga emotiva e primária suficientes, para que o caro extrapassasse todos os limites do aceitável, no que concerne ao decoro e à decência. Só posso assim, estar mesmo de parabéns.

      Caro Anónimo Sem-Nome,
      aceite os meus melhores cumprimentos

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  9. Um conselho: dedica-te à sueca (jogo; not female).

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  10. Lol... a comparação (ridícula!) com Almada Negreiros é você que a faz (apenas estava a ser sarcástico, mas infelizmente você nem reparou, dado o seu excesso de egocentrismo; e a referência a Chelas é apenas por ter sido o seu bairro,independentemente de ser pobre para mim e mui nobre para si - não é preciso ficar melindrado por isso, ainda que tenha disfarçado)

    Quanto ao resto, lamento informá-lo de que não li um único verso, apenas o citei, a si: http://www.lulu.com/shop/jo%C3%A3o-pimentel-ferreira/mem%C3%B3rias-versais-de-um-ex%C3%B3gamo-exogamous-mans-versal-memories/paperback/product-15705908.html;jsessionid=F9122BC8E7629792E0176C20B8509171
    Pelo que concordo plenamente consigo quando diz que «o caro extrapassou todos os limites do aceitável, no que concerne ao decoro e à decência.» E acrescento ainda a falta de respeito tremenda pelas mulheres com quem se cruzou. http://pt.thefreedictionary.com/cruzar

    ... Hilariante a presunção de um zé-ninguém que à pala disso vai apanhar muitos dissabores ao longo da vida. Mas esta engarregar-se-á de o colocar no devido lugar, não se preocupe.

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    1. Caro homúnculo anónimo-sem-nome
      https://en.wikipedia.org/wiki/Troll_%28Internet%29

      Apraz-me saber que citou o preâmbulo da minha obra poética. Sugiro-lhe apenas que também como anónimo a leia, pois garanto-lhe que não tenho acesso a qualquer informação sobre eventuais compradores.

      Cumprimentos

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    2. lol...
      ... obra poetica?
      não, a serio...
      obra?
      ...poetica?

      lol (muito LOL)...

      gajo, além de ser repugnante e ignorante és uma coisa muuuiiiito pequeninaaaaaaaaa! (não tens a noção e é esse o teu problema...) btw, esse livro ja deve ser um best seller, andei à procura para comprar e foi facil de encontrar... para quem estiver interessado: logo à entrada da fnac (em qq fnac)!

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    3. Aconselho-te a compra de óculos graduados, pois está à venda em muitas FNAC

      http://www.fnac.pt/As-Farpas-da-Paixao-Joao-Filipe-Pimentel/a341946

      E sim, tem tido algumas vendas, não como o MST ou JRS, mas cada coisa a seu tempo...

      Cumprimentos

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    4. Epá, tu estás para a poesia como o Tino para a música
      http://www.fnac.pt/TINO-DE-RANS-Portugal-Portugal-sem-especificar/a99679?PID=6&Mn=-1&Ra=-28&To=0&Nu=1&Fr=3

      Sinceramente, espero que tenhas muiiiitas vendas pq o senhor da ACP é bem capaz de te chupar os ossos até ao tutano! até te vão faltar as forças para pedalar, ou até a pp bicla, de tão "pélado" que vais ficar, ehehehe

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  11. Acho hilariante que elogiem o João e que lhe tentem por freno às críticas que faz, mais na forma como são feitas, mas NINGUÉM se digne a comentar os pontos inteligentes que muito bem expôs no artigo que gerou toda esta discussão.
    O João parece ter tocado em pontos sensíveis para algum/alguns membro(s) do ACP, e tudo isto é hilariante.
    Tens todo o meu apoio

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  12. Conhecido(a) de PIMENTEL16 de julho de 2012 às 15:47

    Mais um palhaço a dar força à estupidez e caganeira mental desta besta que de nada tem de inteligente. Peçam-lhe que post as fotos que faz com a Nadia, e o site onde as coloca. A Joana Pimentel falou nisso mas ele apagou o post de imediato. Este João Pimentel é um tarado de um revoltado de um triste que pensa ser alguém , mas coitado, qualquer dia passo -me da marmita e coloco tudo o que tenho deste tipo na net, por todo o lado e depois quero ver onde fica a coregaem literária dele....nem Almada nem Negreiros te vão valer a tanta vergonha...talvez assim possas ter ....vergonha nessa fronha.,....( és ridiculo ) e este Duarte deve ser outro com mania ... Palhaçada ...

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    1. Parece que alguém está mesmo aborrecido.
      O João usou uma forma de chamar a atenção que eu também posso considerar um pouco excessiva.
      No entanto, tal forma podemos encontrar em inúmeros blogues e forums na internet.
      Não concordo pessoalmente com a utilização de palavras como "foder", ou até mesmo o "fdp".
      Outras palavras como "energúmeno", "idiota", "biltre", entre outros, considero de má educação quando se quer expor de forma clara e com argumentos (que os tem). Nisso estou de acordo, se bem que o significado de cada uma destas palavras no contexto deste artigo até pareça bem empregue.
      Agora o que é certo é que ele não ameaçou ninguém. No fundo aquele artigo contém argumentos que parecem válidos, transmitidos por uma linguagem talvez menos adequada.
      Já falar em expor certas coisas sobre o João, parece-me muito ao estilo da história de Relvas com a jornalista. Parece-me condenável e visa condicionar a liberdade de expressão.
      Se se sentem ofendidos com o artigo, que pensem também, seja a nível pessoal ou de organização (ACP) que medidas têm defendido e tomado para fazer face aos argumentos apresentados. Numa simples busca na internet nota-se pouca ou nenhuma actividade do ACP nesse sentido.
      O automóvel pode ser uma paixão ou um instrumento utilitário. Mas tudo deve ser considerado de forma racional.
      O facto de sermos dos países da Europa com mais viaturas por 1000 habitantes, no entanto sermos também dos mais pobres e com um ordenado mínimo miserável, devia corar a muitos de vergonha.
      Mania não a tenho, e muito menos ameaço. Quando se chega a esse ponto não há discussão possível. E os blogs e forums servem para alertar e criar discussão.

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  13. João Filipe,

    Deixa-te destas coisas, só te prejudicas e fazes-te notar, mas negativamente.
    Acho que estás a ir por um caminho sinuoso e sem destino, uma perda de tempo mesmo estas tuas lutas.

    um abraço

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  14. Caros Com-nome e Sem-nome

    Cumpre-me apenas informar que tal como foi referido, está tudo preocupado na forma e no estilo e vejo muito pouca gente interessada em debater os conteúdos.

    Gostava que contrapusessem argumentos em relação aos conteúdos do artigo que degenerou na queixa.

    Cumprimentos

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  15. Força, caro João
    Os argumentos do artigo original merecem todo o apoio.

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  16. Só um pormenor. O que escreveu não foi um artigo. Foi uma opinião.

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    1. No meio de alguma opinião, ficam os factos que ninguém dos que aqui vem atacar o João pretende discutir.

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  17. Caro João, eu também fui vítima de uma queixa crime em relação a um blog que tinha. Dizer a verdade provoca alguma comichão em certas pessoas, que o diga a "Tia Brisida", mas nem chegou ir a julgamento foi logo arquivado.

    Não devemos ter medo da ditadura escondida, o pensamento é livre... Força.

    ..:: TugaMen ::..

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