Comunicado do Tanque Clube de Portugal


No TCP - Tanque Clube de Portugal - defendemos vivamente os direitos e os interesses dos nossos associados, os detentores de tanques aptos para circular na via pública. Um tanque é um veículo nobre, robusto, seguro, permite-nos circular sobre qualquer obstáculo que nos aparece na frente e protege-nos dos perigos da estrada. Lembramos, que os acidentes de viação são uma constante em Portugal, logo a posse de um tanque, com uma couraça de metal, permite ao seu ocupante circular na via pública de forma extremamente segura e confortável.

No TCP, a nossa principal causa é a proteção dos interesses dos nossos associados e a promoção da prática do uso de tanques. Um tanque é um veículo belo, polivalente, temos aquecimento no inverno e arrefecimento no verão, pois a climatização dos tanques modernos funciona de forma muito eficaz! Nos tanques modernos já é possível ter casa de banho, bar, ou mesmo sauna. Os políticos precisam de compreender que a mobilidade das pessoas começa à porta de sua casa, pois os nossos políticos não entendem, pois são insensíveis à legítima vontade dos cidadãos ao direito ao seu conforto para as suas deslocações diárias.

Somos acusados de ocupar muito espaço na cidade, tal é uma falsa questão, pois os condutores de tanque são dos mais extorquidos pelo fisco. A título de exemplo um condutor de tanque paga valores deveras elevados de IUC, valor que ronda os 20 euros por ano, que compensa largamente todos os estragos que as lagartas dos nossos veículos provocam na via pública. Assim exigimos aos governos e às autarquias que reparem as estradas danificadas para que possamos circular em segurança, que alarguem as avenidas e diminuam os passeios para que possamos ter mais espaço, pois sofremos uma elevada carga fiscal, logo por uma questão de justiça, parece-nos que os recursos do erário público nos devem favorecer nas opções políticas de urbanismo!

As associações de ambientalistas incorrem num erro ao nos acusarem de poluir demasiado com os nossos tanques. Há que considerar que um tanque é dotado com um motor a gasóleo que consome em média cerca de 30 litros aos 100 km e tem aproximadamente, dependendo de cada caso, 5000 cavalos-vapor, mas a pergunta pertinente que deixamos é a seguinte: não pagamos impostos sobre cada mililitro desse combustível? E esses impostos que pagamos, através do ISP, não vai para o Estado e para o erário público? Os condutores de tanque são dos cidadãos mais explorados pelo fisco. Assim exigimos ao governo que baixe o preço dos combustíveis para os tanques! A poluição provocada pelos tanques não é maior que aquela que provoca a indústria, por que devemos ser nós os sacrificados?

Achamos também que não devemos pagar estacionamento pois como já foi referido somos dos cidadãos mais explorados pelo fisco. Se o espaço é público, sim público, por que não o podemos usar gratuitamente? Não é isso o significado de público, de ser de todos nós, sem ter que pagar para obter o seu usufruto! Assim exigimos ao governo e às autarquias que isente os tanques do pagamento do estacionamento nas cidades, por uma questão de serviço público.

Já somos milhares de sócios, e felizmente que o número de tanques tem crescido gradualmente nos últimos anos, pois todo este sistema gera emprego e receita fiscal. Estima-se que os tanques em Portugal geram 40 mil postos de trabalho, entre oficinas de reparações de peças, bate chapas e pintura, assim como empregos gerados através das revendedoras de combustíveis. Descurar estes factos e esta mais-valia social que os tanques criam em Portugal, é ser insensível à questão social do elevado desemprego que assola o nosso país.

As autarquias devem também ser mais sensíveis aos nossos interesses, no que concerne à correta distribuição do espaço público entre espaço pedonal e rodovia. Lembramos que um tanque para circular em condições de conforto e segurança (e a segurança é muito importante para nós) precisa de pelo menos cinco metros de largura, já um peão consegue circular em condições aceitáveis tendo apenas cerca de meio metro de largura de passeio. Considere-se ainda que os peões, não pagam um único cêntimo ao erário público pela sua mobilidade, pagam apenas como cidadãos, mas não pagam qualquer imposto de circulação. Já os condutores de tanques, pagam ISP, IUC, portagens, estacionamento, entre outros, por isso exigimos que os passeios sejam reduzidos ao valor mínimo, para que os tanques possam circular em segurança. Caso se constante que uma certa via tem pouco trânsito pedonal, defendemos mesmo a eliminação dos passeios, por questões de otimização do espaço público. Não é justo, que quem nada contribui, tenha os mesmos direitos daqueles que mais contribuem!

A defesa dos nossos associados é deveras importante para o TCP, a segurança rodoviária também, assim exigimos aos governantes e aos edis camarários que construam boas estradas para circularmos, bons parques de estacionamento para os nossos veículos, que não nos impeçam de circular em bairros históricos como Alfama ou Mouraria, que nos providenciem combustível barato, que nos isentem no pagamento do estacionamento, pois descurar as claras vantagens dos tanques para a mobilidade urbana em Portugal, é ser atrozmente insensível aos argumentos de mais de seis milhões de cidadãos que cumprem os seus deveres. Queremos políticos nobres, políticos que se preocupem com o povo, que não sejam insensíveis às questões do desemprego e da falta de mobilidade dos cidadãos, pois é este o país real, e já somos mais de seis milhões.

De referir ainda que estudos estatísticos sobre a criminalidade urbana revelam que quem possui um tanque, tem muitas maiores possibilidades de defesa pessoal, perante ataques de criminosos urbanos, pois a couraça do tanque permite a eficaz proteção do seu condutor contra ataques exógenos. Não é o direito à segurança de cada cidadão, um direito fundamental e constitucionalmente consagrado?

Pode um governo descurar a vontade de seis milhões de portugueses?
Não é este o princípio nobre da Democracia?

Pelo TCP, Heil!

João Barbosa


Entretanto refere notícia do dia do jornal de Angola

Em Portugal, a tragédia apocalítica chegou às cidades! Os seus seis milhões de tanques começaram a trazer consequências gravíssimas para a população. O ar é irrespirável, a elevada poluição atmosférica causada pela queima do diesel mata 50 pessoas por dia! O barulho é ensurdecedor e a cidade de Lisboa têm o pior índice de qualidade de vida da Europa devido ao barulho provocado pelos seus cerca de 700 mil tanques! As ruas estão completamente deterioradas, e a cidade de Lisboa parece que está em guerra civil, com passeios e espaços pedonais totalmente desfeitos devido ao peso dos tanques nos passeios. Morrem 30 pessoas por dia atropeladas, esmagadas e trituradas sob as lagartas de veículos que pesam centenas de toneladas, sendo as vítimas essencialmente idosos e crianças, os mais desprevenidos. O Estado está falido, com uma dívida de 500% do PIB, pois fez grande parte do seu investimento para permitir que os tanques pudessem circular em comodidade e segurança. As infraestruturas urbanas, foram todas adaptadas para acolher tanques o que encareceu fortemente o preço da construção, comércio e habitação. Morrem 1000 pessoas por dia de doenças provocadas pelo sedentarismo, pois os portugueses, não dispensam dos seus tanques para deslocação urbana, referindo que lhes permite conforto e comodidade na sua deslocação diária! A cultura popular, cinematográfica e da publicidade, promove a posse do tanque, pois em Portugal, estudos sociológicos referem que quem tem tanque, por norma é mais bem-sucedido profissionalmente, sendo que existe uma correlação estatística entre o tamanho e potência do tanque e o respetivo sucesso profissional do seu proprietário. Há mesmo associações como o TCP (Tanque Clube de Portugal) que querem promover um debate sobre uma eventual alteração constitucional para que seja introduzida na constituição a posse de um tanque como um direito fundamental, a par com a habitação! Portugal, um país falido, mas onde cada um é soberano e senhor do seu nariz, ou melhor, do seu tanque!

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