À doce Nádia


E no meio do escuro
E no meio do nada
Enquanto todos dormem
Quando a luz se apaga
Espero eu por ti
Nesta madrugada
Quero ter-te aqui
Mas tu estás parada

E não há mais nada, nada
Só tu, tudo, tu
Nada, nada, nada
Só tu Nádia, És tudo, tu

E a espécie humana é capaz de
Odiar, matar, chacinar
Mas contigo eu só consigo
Dar, abraçar, amar

Eu dava tudo para te ter,
Mas eu sei que um dia
a esperança há-de morrer

E no fundo do teu ventre
eu queria
Colocar a minha semente
um dia