Aborto bárbaro e sanguinário aos 9 meses é legal nos EUA


Nos EUA, a capital do império e o ícone da frívola liberdade, o aborto é realizado legalmente até aos 9 meses.

Quando o embrião tem perto de nove meses, pratica-se um ato bárbaro denominado medicamente como "dilatação e extracção intactas", que consiste resumidamente em alargar primeiramente o colo uterino, puxar uma perna do bebé para uma posição de saída, retirar todo o corpo do feto deixando apenas a cabeça do mesmo dentro do útero, depois fazer uma incisão no crânio do feto, colocar uma ferramenta dissectora na incisão e alargar a abertura; posteriormente insere-se um cateter e o cérebro do feto é sugado, havendo o abatimento e o colapso do crânio que possibilita a passagem do cadáver do bebé pelo canal uterino.

Esta prática bárbara é perfeitamente legal nos EUA e é praticada até aos nove meses. Apresenta-se um excerto retirado da versão anglófona da Wikipedia:

Under the Intact D&X method, the largest part of the fetus (the head) is reduced in diameter to allow vaginal passage. According to the American Medical Association, this procedure has four main elements. Usually, preliminary procedures are performed over a period of two to three days, to gradually dilate the cervix using laminaria tents (sticks of seaweed which absorb fluid and swell). Sometimes drugs such as pitocin, a synthetic form of oxytocin, are used to induce labor. Once the cervix is sufficiently dilated, the doctor uses an ultrasound and forceps to grasp the fetus's leg. The fetus is turned to a breech position, if necessary, and the doctor pulls one or both legs out of the cervix, which some refer to as 'partial birth' of the fetus. The doctor subsequently extracts the rest of the fetus, leaving only the head still inside the uterus. An incision is made at the base of the skull, a blunt dissector (such as a Kelly clamp) is inserted into the incision and opened to widen the opening, and then a suction catheter is inserted into the opening. The brain is suctioned out, which causes the skull to collapse and allows the fetus to pass more easily through the cervix. The placenta is removed and the uterine wall is vacuum aspirated using a cannula.

Eu rogo-lhe por favor, passe esta informação aos seus mais próximos, pois isto tem de ser denunciado, como é que um país que critica o mundo árabe e a China pelo não cumprimento dos direitos humanos tem esta prática como legal?

As questões filosóficas sobre o aborto


Muito tenho ponderado sobre as questões filosóficas sobre o aborto. Tento abstrair-me de todos os preceitos que apregoam o facilitismo e o interesse próprio, tentando cingir-me unicamente às questões filosóficas da razão pura e de natureza humana. O aborto, ou a interrupção voluntária da gravidez, é o ato em que a mulher por livre vontade decide que não quer ter a criança que nascerá ou de uma forma mais simplista, não quer dar continuidade à existência do feto. O aborto é assim uma interrupção voluntária da mulher da gravidez que degenaria dentro de meses uma criança. Quem está contra esta prática advoca os princípios sacrais da vida humana e quem está a favor evoca as questões sociais da mulher e da liberdade de esta controlar o seu próprio corpo e de ter a independência e a soberania para decidir se deve ou não dar continuidade a uma gravidez que não é desejada ou não é propícia.

Para debater sobre esta questão evocaria o direito romano, visto à luz de hoje como decrépito e sanguinário em muitas situações. No tempo romano, o pai tinha o direito legal de matar o filho até este atingir a maturidade pois considerava-se que o pai era o legítimo detentor da vida do seu filho, assim, em casos muito graves e muito raramente, o pai ordenava a morte do seu filho e tal estava plasmado na legislação romana como aceitável. Com o cristianismo esta prática desapareceu e nos dias de hoje é considerada uma prática hedionda e desumana, pois é contrária aos princípios da vida. Na altura evocavam-se os direitos legais do progenitor sobre o filho para se poder consumar tal ato. Não pode também ser feita uma analogia com o caso da mulher e do indivíduo que traz no ventre? Por muito que eu seja feminista, terá a mulher a propriedade do ser que traz no ventre para o poder eliminar, mesmo que num caso de grave situação económica ou pessoal? Isto não tem nada a ver com religião ou com a doutrina cristã, isto está unicamente relacionado com princípios filosóficos. Até que ponto a mulher tem legitimidade moral, sendo que legal já a tem, para eliminar a vida de um ente? A vida é sacra e inviolável, e tal está plasmado nos diversos cânones religiosos e ateus, profanos e divinos e até está bem patente na constituição da república no seu artigo 24.º. O aborto é assim, dito de uma forma crua e filosófica, uma prática infanticída pois é indubitável que a vida começa na conceção. Durante o nazismo os alemães consideravam que os judeus não tinham vida genuína, sendo apenas seres inferiores e dispensáveis, e o mesmo pensavam os sérvios sobre os albaneses durante a guerra da Juguslávia.

O ser humano evoca toda uma série de argumentos falaciosos e filosoficamente impuros quando quer atingir os seus objetivos infringindo leis e princípios basilares como o valor da vida e o respeito pelos direitos humanos. Como é que é possivel que a lei do aborto tenha passado no tribunal constitucional, mesmo tendo sido referendada? A vida humana é sacra e inviolável e tal está bem patente nos cânones de todas as religiões assim como na carta dos direitos humanos. É de valor incalculável e é inalianável e inviolável não podendo ser renegada nem pela própria democracia. Assim como Sócrates tomou a sicuta a mando democrático de uns tiranos sanguinários que não respeitaram os direitos humanos, também os portugueses votaram a favor do aborto. A vida de um ente não pode estar nas mãos de outrem, nas mãos de um colégio eleitoral nem mesmo nas da democracia, está apenas nas mãos do divino, da Natureza, de Alá, de Zeus ou do grande arquiteto. A constituição da República Portuguesa é bem explícita no seu artigo vigésimo quarto quando refere que a vida humana é inviolável, assim sendo como passou esta lei pelo tribunal constitucional? Não é um paradoxo crasso?

Dirão que a vida não começa na conceção e dirão até como faz Pacheco Pereira que existe a vida e a "vida", tendo valores diferentes, a segunda sendo prescindível e a primeira não. Quão falaciosos são estes argumentos, e assim sendo, porque não dizer que a vida começa com o nascimento e passa-se a abortar até aos nove meses como se faz em alguns países? E porque não dizer que a vida começa com a maioridade aos 18 anos, e até lá somos apenas seres desprovidos de maturidade intelectual ou apenas seres proprietários dos nossos progenitores sendo assim passíveis de ser eliminados por eles, como faziam os romanos na antiguidade? A vida humana é inviolável à luz dos princípios constitucionais e apenas existe uma vida, una e indivisível e não apenas relativismos filosoficamente falaciosos. Não existe feto, tal termo é apenas uma denominação semanticamente asquerosa para definir o que na realidade é algo tão belo, no sentido platónico do termo, como o ser humano embrionário. E não evoquem as esquerdas sofistas as questões sociais das mulheres e da saúde das mesmas, assim como o flagelo do aborto clandestino. Ninguém as obriga a fazer abortos clandestinos e as afamadas parteiras que abortam não passam de homicidas. As mulheres que fazem abortos, assim como as parteiras que as auxiliam devem ser condenadas por práticas infanticidas contra a vida humana de um ente indefeso e sem proteção.

Considero-me um defensor do planeamento familiar e da educação sexual nas escolas para evitar este tipo de flagelos, mas aquando da existência de um ser após a conceção, julgo que tais práticas são de facto infanticidas, mesmo que sejam aligeiradas para interrupções voluntárias da gravidez, e por conseguinte no meu entender, devem ser legal e moralmente reprováveis. Pois é isso que de facto é a Interrupção Voluntária da Gravidez (IVG), é apenas um eufemismo que pode tomar a forma de sigla; da mesma forma que um militar nunca mata uma pessoa, apenas elimina um alvo. Os eufemismos, do ponto de vista psicanalítico, são importantes para o alívio da eventual dor psicológica, e por conseguinte são importantes para a manutenção da sanidade mental do indivíduo, na medida que o indivíduo faz uso de termos, que apesar de não serem propriamente semanticamente sinónimos, estão vagamente relacionados, tendo sempre uma carga emocional menos intensa. Uma mulher "interrompe" em vez de abortar, um militar "elimina" em vez de matar, um especulador financeiro "investe" em vez de especular, uma atriz pornográfica trabalha na "indústria do entretenimento", um promíscuo é devoto do "poliamor", um político provoca "danos colaterais", um Inglês jamais come cow, mas beef, nem pig mas pork; ou um português e brasileiro respetivamente, mesmo que esteja num restaurante público, nunca vai à sanita ou à latrina, mas à casa de banho ou ao banheiro, mesmo que o referido local não seja próprio para banhos. 

Ou seja, sempre que a atividade está relacionada com necessidades primárias como o sexo ou as escatológicas; sempre que a atividade está relacionada com emoções psicológicas fortes, como no caso dos militares a morte de eventuais civis ou inocentes, mas acima de tudo de seres humanos independentemente da fação militar; e acima de tudo visto que os eufemismos usam-se na comunicação e essencialmente na oralidade, sempre que a atividade puder ser publicamente censurável, o eufemismo toma um papel na retórica e na comunicação muito importante. E foi esse eufemismo em forma de sigla, uma IVG, que os movimentos defensores da mulher poder abortar livremente até às dez semanas, adotaram, para que a sociedade encarasse tal ato com menos censura moral, e para que a própria mulher pudesse libertar a consciência na eventualidade de efetuar um aborto. O próprio legislador usa tal eufemismo e recordo que a pergunta efetuada em 28 de junho de 1998 foi: "concorda com a despenalização da Interrupção Voluntária da Gravidez, se realizada por opção da mulher nas primeiras 10 semanas em estabelecimento de saúde legalmente autorizado?". Repare-se que foi usada a expressão interrupção da gravidez em vez de aborto, sendo que esta também está tecnicamente correta e faz parte do léxico científico. Pude comprovar na primeira pessoa, tal poder psicanalítico dos eufemismos, quando certo dia na receção da Maternidade Alfredo da Costa em Lisboa, uma mulher se aproxima da rececionista referindo apenas que estava ali "para fazer uma interrupção". Ou seja, no meio médico, principalmente na obstetrícia, o eufemismo "interrupção", que enquanto verbete de qualquer dicionário mais não refere que somente descontinuação ou suspensão, é, no referido meio claramente conhecido, como aborto.

Concluo que, se para a laica Constituição a vida humana é inviolável e se para o cristão é sacra, o aborto voluntário mais não é que uma prática contrária a todos os normativos da sociedade ocidental, sendo a sua lei corrente, respetivamente, uma prática inconstitucional e uma heresia.

O culto fálico à Nossa Senhora de Fátima


Questionar-se-ão os caros profanos que observam o vulto da adorada e venerada, milagreira de todos os enfermos, e redentora de todos os pecados, questionam-se os mais acesos devotos da Nossa Senhora de Fátima: que áurea metafísica e transcendental tem a adorada Nossa Senhora de Fátima, para ser tão venerada e tão acarinhada pela piedade popular? Fazem-lhe promessas como em tempos fiz, a qual cumpri, entregam-lhe pertences, caminham os peregrinos até Fátima à procura da redenção e da expiação de todos os seus males passados. Perdoados todos estão pois Nossa Senhora de Fátima é magna e augusta e a todos vós vos perdoa.

No entanto, nada é mais belo que a Verdade, e é a Verdade que aqui vos trago. Numa religião completamente masculinizada como o cristianismo, desde o género do seu Messias até às mitras que os sacerdotes usam, assim como a própria cruz que é dotada não de curvas mas sim de arestas e de ângulos retos, características anatomicamente masculinizadas, surge então a vertente mais efeminada do cristianismo, a sua vertente passional, pouco filosófica, lógica ou racional, muito calorosa para os devotos crentes, que se denomina Nossa Senhora de Fátima. Mas porquê, perguntai vós? A resposta é tão liminarmente simples, na realidade a silhueta e o vulto de Nossa Senhora é um falo!

O nosso córtex visual através dos sinais que provêm dos olhos essencialmente capta dois fatores importantes: os contornos; e as texturas e cores. Ou seja o contorno da Nossa Senhora de Fátima tem na realidade um padrão fálico autêntico; e é esse vigor masculino numa figura feminina que enche os devotos de fé e de paixão cristã. É o vigor masculino associado à feminilidade da própria figura. Ou seja, Nossa Senhora de Fátima representa para os iniciados cristãos uma mulher masculinizada, pois na sua vertente exotérica e profana apresenta-se como uma mulher doce, terna, carinhosa, piedosa e até frágil e vulnerável, mas na sua vertente esotérica e iniciática forma não mais que um autêntico e vigoroso pénis, sendo assim uma mulher masculinizada, viril, viçosa e fecunda. É esta simbiose que trouxe ao clero católico lusitano tantos crentes e tantos seguidores e devotos para Nossa Senhora de Fátima.

Ela é magna, ela é autêntica, tem o nome da filha do profeta Maomé, ela representa a simbiose masculina e feminina, ela é um ícone divino do catolicismo lusitano. Sei que muitos críticos poderão afirmar que ela surge exatamente após a primeira república como resposta do clero contra os ideais maçónicos, é também verdade que os livros sagrados contestam quaisquer representações idólatras a Deus, e Deus pune os homens que veneram objetos pseudo-sacros que pretendem substituir-se a Deus, tal como está plasmado no relato bíblico do bezerro de ouro, cujo povo que o venerava foi castigado por Deus por adorar um objeto que se quis substituir a Ele.

Reparem na coroa que tem Nossa Senhora que na realidade tem bases esféricas laterais e um pequeno falo superior, representando assim o vigor final do topo fálico de Nossa Senhora, uma seja, a coroa dourada da estátua da Nossa Senhora de Fátima é, de ponto de vista esotérico, tão-somente a glande do pénis iniciático e místico anteriormente mencionado.

Tal como referia Schopenhauer, nada é tão belo como a Verdade, e só a Verdade nos serve; ou adaptando o repto de Gerald Massey, em vez de fazermos da nossa proclamada autoridade a verdade, façamos da Verdade a Magna autoridade.

IX/XI


Sabeis quem colapsou as torres?
Sabeis quem as destronou?
A duplicidade que se extinguiu
no panorama nova-iorquino
Cantou-se o hino
do horror
e do terror.
Mas quem fez desmoronar
quem verdadeiramente, deu a horrenda ordem
para abalar o mundo?
Quem foi o imundo?

A resposta é tão liminarmente simples!
Foi a ordem elitista americana
foi a ordem secreta, hedionda e tirana
através do seu grão-vil
no auge do seu poder
que para dar espectáculo
deu a ordem batendo
com o seu vil báculo.

Num acto de auto-flagelo colectivo
para que o mundo os observassem como sofrem
e como são atacados,
num acto de vitimização deplorável e hediondo
destronaram o seu maior ícone dual

Não foram as aeronaves
Bin Laden sempre foi uma marioneta
e a aeronave como seta
não implode uma estrutura imensa de betão
tal está plasmado neste lúcido repto escrito à mão

A ordem maçónica internacional
americana
profana
matou três mil dos seus
tal como um nazi
chacina cem hebreus.

Queriam mediatismo
qual criança ridícula e irresponsável que parte os seus brinquedos para atrair
a atenção dos outros.
Pois o americano é sanguinário
Fez tanta gente suportar tal calvário
O líder americano é hediondo
Provocou nas torres o estrondo
que matou três mil
e ordenou-o o grão-vil
do seu covil.

Mas como pode um líder
num secretismo fanático
hediondo e lunático
mascarando-se de humano e democrata
ordenar o sacrifício de três mil do seus
como um nazi
que mata mil hebreus?

Os que conduziam as aeronaves
os que foram treinados em caves
pelas arábias dos americanos
e pelos seus serviços secretos
pseudo-íntegros e pseudo-rectos
eram meros fantoches
meras marionetas
comandadas pelo grão-vil
homem hediondo
que chacinou três mil
dos seus concidadãos
sem pejo ou consideração
por tantas famílias que sofreram
por tanta gente que sofreu
bombeiros, gente inocente
morta por um regente
descrente
em Deus
e descrente
nos livros dos Hebreus

Reflecte o grão-vil:
“Espelho meu, espelho meu
Há alguém neste planeta
mais poderoso do que eu?”
“Espelho meu, espelho meu
Há alguém no Universo
mais belo e mais divo do que eu?”
“Espelho meu, espelho meu
houve alguém no mundo
mais idolatrado do que eu?”
“Espelho meu, espelho meu
afinal, quem é o Rei, o Messias?
Sou eu ou sou eu?”

E precisando de atenção
para evocar os artigos da OTAN
qual pecador bíblico
qual Onã
que apenas procura o prazer sem o respeito
matou três mil dos seus
para que fosse o eleito

Mas vós, caros incautos
meros desprevenidos
observai o que vos escrevo
lede o que vos divulgo e aquilo que vos revelo
vede a verdade verdadeira
atentai para a verdade sobre o ícone americano dual
quem em Setembro, no décimo primeiro
foi arrasado
e destroçado
pelo regente o seu país
para que o Afeganistão invadisse
para que o Iraque destruísse
para fazer o que lhe aprouver
em nome da afrontação ao medo
sem credo
ou respeito pela vida humana
numa atitude atroz e tirana

Reparai como implodem as torres
reparai como tantos o observavam
e como tantos o filmavam
para o espectáculo
ordenado pelo báculo
do grão-vil
que matou mil
dos seus
como um nazi
que mata mil hebreus

As torres implodiram
como implodem todas as estruturas para derrube premeditado
por empresas de demolição
de estruturas de betão

As bolsas reagiram
O império feriu-se num acto deplorável de vitimização
qual criança ridícula e mimada que nunca sabe ouvir um não
E o espectáculo do horror e da tragédia
tão adorado pelos nefastos sanguinários cumpriu-se

Nota intermédia: O grã-vil sentado no seu sofá, que já esperava o que haveria de suceder no décimo primeiro dia de Setembro, observou o espectáculo impávido, frio e sereno do seu trono no seu covil. Observou, no fim, bateu palmas pelo magnífico show que os seus lacaios haviam conseguido elaborar e lhe proporcionar. Porque o grão-vil é impiedoso e sanguinário, e a única coisa hedionda que respeita é o seu próprio ego.

Vede caros incautos, como vos iludem
observai o mundo, escutai os sinais
Estávamos no fim do século
e a ordem quis atestar as profecias catastróficas
bíblicas e universais
mas como se considera acima de Deus
tomou-se por Deus
e matou três mil numa hecatombe
como um oficial nazi
que mata mil judeus

A verdade está na frente dos vossos olhos
Descortinai-a, observai-a
e vereis quão cristalino é o facto
de o acto do terror
e do horror
ter sido perpetrado pelo grão-vil da ordem americana
num acto
de uma vontade
sanguinária e tirana

Para o Iraque invadir
Para no Afeganistão destituir
um regime local
e semi-tribal
em nome do horror que se perpetrou
no ícone dual
da capital

A cidade que nunca dorme
A grande maçã
O centro do mundo
Onde está a sede da OTAN
e onde se reúnem todas as seitas irmãs
num concílio iníquo, abjecto e oblíquo
Nessa capital
fundamental
para a doutrina americana
esta cidade pecaminosa e tirana
esta Sodoma e esta Gomorra
queria atenção
queria atrair a visão
do mundo inteiro
em directo, na televisão
quis ser atacada
violentamente desflorada
e pegou num falo inteiro
e cortou-se no meio
das pernas
ao vivo defronte dos outros
para que o mundo visse
o quão magna e excelsa que é
e ficou apenas pó no sopé
das torres

Como é hediondo o grão-vil
o anti-cristo
que ordenou a chacina aos seus demais
para olear a sua máquina bélica
estridente, avassaladora
hedionda e redutora
execrável e fulminadora
daqueles que crêem
num Deus,
em Alá
nas profecias dos profetas
que praticaram o Bem
que se regem pela bondade e pelo altruísmo
e esses mesmos profetizaram que
o líder americano
o grande Satã
haveria de ser chacinado por Deus
tal como O fez a Onã
o líder do conclave chamado OTAN

Aleluia
que Ele me fez Ver a Verdade

Os bancos não têm amigos, ao contrário daquilo que as suas enganadoras publicidades propalam


Desde quando os bancos têm amigos? Vemos alegremente os engravatados
publicitários do sistema bancário a referirem o quão amigo o banco nos
é e o quanto nos suporta a nós e à nossa família e negócios. Mas o
povo é mais nobre que os bancos nos seus ditames e desde há muito
adverte o incauto que quando emprestamos a alguém dinheiro perdemos o
amigo. Conclusão: os bancos não são nossos amigos. Não passam de
sucedâneos dos antigos semitas capitalistas interesseiros, usurários e
agiotas que aos outros em dificuldade emprestam dinheiro a juros.
Relembro-vos que houve em tempos uma moralizadora bula papal que
condenava severamente esta prática usurária pois é contrária à
doutrina cristã do auxílio do próximo sem interesse ou
contra-partidas.

Concluímos muito facilmente que a usura bancária praticada por todo o
sistema bancário a nivel mundial é contrária a todos os princípios
cristãos e até aos mais basilares princípios filantrópicos maçónicos,
pois desde quando é filantropia emprestar dinheiro a juros.

Concluo o repto atestando o facto de quer a Opus Dei, quer a
maçonaria, estarem ambos impregnados no sistema bancário mundial, não
com interesses filantropos ou caridosos, mas tão somente por interesse
próprio de poder e dinheiro.

Quão vergonhoso é este paradoxo filosófico e doutrinal!

Os correios (CTT) no centro da capital do país são somente um barracão.


Os correios de Portugal na baixa da capital do país, no centro
histórico da cidade emblemática que por sinal é capital da nação
portuguesa estão transformados num barracão pré-fabricado. A
funcionária disse-me que tal situação seria temporária mas já estão
assim há meses. O seu antigo local, na praça do comércio, foi
transformado em cafés e esplanadas para turistas assim como um local
para passagem de modelos. E quem quer utilizar os correios na zona,
tem que suportar o calor abrasador, a chuva e o frio. Apenas faço a
pergunta lógica: porque é que não implementaram os cafés e as
esplanadas apenas quando a nova estação dos correios estivesse pronta?

Livros


Os livros que compro não os leio
Os que escrevo, não os vendo
Há poucos livros que pretendo
ler: não constam do meu recheio

Nunca li um livro inteiro,
nem um que fosse estupendo,
nem nunca me arrependo
de deixar um livro a meio

Descartes nada sabia,
eu só sei que nunca li
os sonetos da Poesia

que ontem não redigi
Só me peço: um por dia
E em três anos, mil escrevi

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Cada livro é uma mulher
e como polígamo não sou
leio apenas quem me amou
livro-me de quem não me quer

Leio o livro que me aprouver
pois livre sou, foi o livro quem libertou
o homem que se acorrentou
ao livro augusto que está por escrever

Um livro é um processo
Neófito é quem o lê
É um caminho sem regresso

Baptiza quem nele não crê
e no Saber será submerso
é um ícone sacral da Fé

__

Leio a Bíblia e o Corão
Os lusíadas e Fausto
Nunca fico exausto
com o evangelho de João

Escrevo com a destra mão
ao negar o holocausto
A liberdade é o meu hausto
Sou canhoto no coração

De Voltaire, leio o seu Cândido
de Dante, a Comédia
leio todo o livro lânguido

com luxúria e com tragédia
Da Poiesis estou imbuído
Sou a Magna Enciclopédia