Prefiro 999 chineses a pedalar


Eu sou veementemente antiamericano, os estados unidos representam verdadeiramente o grande satã, e aliás, sou verdadeiramente ambientalista, e por isso desprezo todos os exemplos pseudoecológicos que vêm da terra do tio sam, que vemos serem idolatrados por uma certa elite ambientalista lusa. Não vou entrar aqui em tratados geopolíticos e histórico-filosóficos, até porque já o referi por diversas vezes neste blogue. Rogo-vos que leiam apenas isto para perceberem de uma vez porque é que eu sou verdadeiramente ambientalista, pois sou contra a hegemonia brutal do petróleo que tanto prejudicou no séc. XX o planeta e os seus habitantes. Mas como existe algo brutal chamado petrodólar, a inércia ambiental e energética do planeta não se altera.

Em relação às barragens, respondo porque sou favorável a estas e serei direto: para mim vale tudo; desde que acabem com a hegemonia do petróleo no planeta: bicicletas, barragens, eólicas, energia das marés, fotovoltaica, geotérmica, carro elétrico, a hidrogénio; e até plantações de arroz a alimentar 999 chineses que pedalam num veio ligado a um gerador elétrico.

Ousaria mesmo referir que acho que há para aí muito ecologista e ambientalista que tem um pacto secreto e diabólico com o ouro negro. Estão contra o nuclear nem sei bem porquê, estão contra as barragens por causa dos peixes e das plantas, estão contra as eólicas por causa das migrações das aves, ou seja, estão contra todas as formas sérias e potencialmente eficazes para acabar com a hegemonia do petróleo, esse sim o grande malfeitor ambiental do planeta. Os ambientalistas que temos não são sérios, são apenas um fantoche do tio sam, que servem somente para criar entropia no debate e servem apenas a linha da frente do cartel do petróleo. Se não o podes atacar de frente, ataca-o por trás; é essa a faceta ambientalista que nós temos, apenas uma máscara dos sectários do tio sam e da OPEP.

Aliás basta ver um partido completamente anedótico no nosso espectro parlamentar chamado PEV. Faz tudo menos defender o ambiente, e os seus parcos deputados andam bem montados de carro com motor de combustão. Diria mesmo que há certos ambientalistas que funcionam como uma espécie de extrema esquerda aquando do 25 de Abril; eram tão de esquerda, tão de esquerda; que agora estão nas fileiras dos partidos neoliberais.

Se és verdadeiramente ambientalista e estás a ler este texto, só peço que te focalizes: o inimigo não são as barragens nem as eólicas; o inimigo é sim o carro que tens na garagem, o inimigo são os 700 mil carros que entram todos os dias em Lisboa, são os camiões que circulam por esse mundo fora que consomem gasóleo (altamente poluente), as fúteis autoestradas que andámos a construir com dinheiro emprestado, são as centrais a fuelóleo e todos esses meios dependentes do petróleo. Um século de industrialização massiva, tendo o petróleo como fonte primária mais usada, deu cabo do planeta. Basta atestar as secas que temos tido em Portugal já no séc. XXI.

Nova barragem do Foz Tua evitará o equivalente a meio ano de carros em Lisboa


Barragem convencional
As contas são simples e não são deveras difíceis. A nova barragem do Foz Tua, que entrará em serviço em 2015, e que se enquadra no plano nacional de barragens instituído pelo governo socialista de Sócrates, evitará que se emitam para a atmosfera o mesmo que emitem os carros na entrada e saída de Lisboa, durante meio ano.

As barragens, e particularmente esta, têm uma série de conhecidas desvantagens a nível ecológico pois destroem alguma biodiversidade que existe no caudal dos rios que é contínuo, substituindo-os por uma enorme albufeira normalmente mais pobre no que concerne à biodiversidade. As barragens também provocam a erosão costeira pois evitam que os detritos que vêm dos rios se acamem na orla costeira, pois impede-os de prosseguir o seu normal trajeto a jusante da barragem. Este plano nacional de barragens terá também, matematicamente falando, um ganho energético nulo, pois o que as barragens farão, essencialmente será utilizar a energia que as eólicas produzem durante a noite, para bombear a água a montante, para durante o dia utilizar essa água para a produção elétrica. Como este processo tem perdas e um rendimento total de cerca de 75%, e juntamente com o que as barragens produziriam por si só através das chuvas e do leito dos rios, a montante das mesmas, as barragens terão um ganho energético nulo.

Mas falar em ganho energético nulo, não é ser-se sério, pois o que na realidade as barragens farão, é funcionar como baterias gigantescas de eletricidade, zero-emissões e sem quaisquer químicos, que carregarão a energia eólica que é produzida durante a noite que até agora era desaproveitada ou enviada para Espanha a custo zero, e aproveitarão essa energia carregada durante a noite, para ser consumida durante o dia. Assim as barragens terão um papel fundamental no aproveitamento ecológico e energético do vento.

Neste sentido as barragens farão com que o país fique mais soberano energeticamente e ajudar-nos-ão a cumprir as metas de Quioto. Tudo isto tem um preço, como é evidente e será um grande negócio para as empresas hidroelétricas pois receberão do estado comparticipações tarifárias que já estão contratualizadas que fará com que a nossa eletricidade fique mais cara, tornando assim as despesas das famílias mais elevadas, e tornando a economia menos competitiva. As barragens, segundo tenho lido não trazem também um grande desenvolvimento das regiões onde se implantam, pois normalmente não empregam muitos trabalhadores, sendo que a autarquia recebe uma renda dos produtores, mas que segundo alguns, essa renda é irrisória. No entanto há casos concretos em que a albufeira da barragem é usada para turismo, como desportos recreativos de foro náutico, ou mesmo subaquático como mergulho e criam-se ainda também maiores zonas de praias fluviais. A água da albufeira das barragens também pode servir para a agricultura.

Remetendo-me agora à epígrafe da questão, como é que a barragem do Foz Tua evitará que se emitam o equivalente a meio ano de carros em Lisboa? As contas são simples: Lisboa tem uma média aproximada de 700 mil carros a entrar e sair diariamente do centro da cidade. A média de emissões de C02 no parque automóvel em Portugal é de cerca de 130g C02/km. Se consideramos um percurso médio de um carro a entrar em Lisboa de cerca de 15km para cada sentido, podemos concluir que:

700.000 carros/dia * 130 g C02/km/carro = 91 t C02/km/dia (total de carros em Lisboa)
91 t C02/km/dia * 2 * 15 km (in and out de Lx) = 2,73 kt C02/dia
A barragem do Foz Tua evitará, segundo um estudo da edp, que se emitam 470 kt C02/ano
470 kt C02 / 2,73 kt C02/dia = 172 dias, que é aproximadamente 6 meses = 1/2 ano

Os cálculos que aqui estão envolvem algumas aproximações, mas pode-se constatar claramente na ordem de grandeza das emissões que a barragem evitará. Considerando os prós e os contras, eu pessoalmente, só posso estar em favor do plano nacional de barragens, por questões de soberania energética do país, por questões económicas e também como foi demonstrado, por questões ambientais no que concerne às emissões de C02 que tanto desregulam o clima no planeta. Mas tal, creio que não impediria também, de uma forma muito mais assertiva, que apostássemos numa melhor eficiência energética, particularmente no campo dos transportes, apostando numa melhor rede de transportes públicos, na melhoria das condições para a mobilidade suave e num melhor planeamento urbanístico.

Ordem dos Engenheiros - 4.ª Conferência-debate: Eficiência e Economia de Energia


Estive hoje mesmo, dia 16 de Fevereiro de 2012, na sede da Ordem dos Engenheiros, região sul, num debate sobre Eficiência e Economia de Energia e o panorama do mesmo não poderia ter sido tão mau e tão entediante.

Para não variar no que concerne às grandes questões basilares da energia do país, foram buscar os suspeitos do costume para oradores principais, aqueles que lucram com o estado de dependência energética do país e que nos deixaram na miséria presente. O tema era a eficiência energética e vejam bem quem era o convidado principal: o CEO da Galp. Portugal que tem uma dependência energética de 83%, ou seja 83% da energia que consumimos como país, é importada (sendo que a Galp tem um peso brutal nesta conta); um país que gasta cerca de 41% da sua energia no sector dos transportes, onde se fez pouco para melhorar a eficiência energética, e a Ordem dos Engenheiros, foi chamar para orador principal o representante máximo de uma das empresas que é das grandes contribuidoras para o nosso estado calamitoso no que concerne à eficiência e dependência energéticas.

Foi belo e poético ver o Eng.º Manuel Ferreira de Oliveira, CEO da Galp, falar pouco de eficiência energética, mas fazer uma propaganda acérrima à Galp, como esta dá bolsas de estudo a estudantes para parcerias com empresas e universidades, e de como promoveu num hotel de cinco estrelas a eficiência energética. Ainda ficámos a saber que o Eng.º em apreço, palavras suas, conduz "um bom BMW que consome muito mas é a gasóleo", e que a gasolina deveria pagar menos ISP. A Galp, segundo o mesmo, também apostou nos híbridos, e criticou ainda subliminarmente a energia fotovoltaica. Falou de uma forma quase poética dos hidrocarbonetos e do petróleo, "uma energia solar que o planeta Terra acumulou há 60 milhões de anos que nos providencia conforto e que durará por muitos mais anos". Depois falou um assessor de um gabinete da secretaria de estado dos transportes, o Eng.º Filipe Vasconcelos, que nada mais fez que propalar decretos-leis, com siglas impercetíveis para o comum dos mortais.

Mobilidade suave, zero; melhor planeamento urbanístico, zero; melhoria da rede de transportes públicos, zero; incremento da ferrovia em detrimento da rodovia, zero; carro elétrico, zero; falou-se um pouco de eficiência energética dos edifícios e de relevante pouco mais. Foi essencialmente uma sessão promocional da Galp, e dos projetos-leis impercetíveis do governo. Por fim como comentadores falou o Eng.º João de Nascimento Batista da Elecpor que colocou algumas questões pertinentes, mas muito delicadas e politicamente corretas, ao CEO da Galp, que nem sequer foram diretamente respondidas, e por fim, no meu entender quem trouxe alguma mais-valia ao debate foi o Eng.º Carlos Nascimento da OE que nos deu alguns dados interessantes sobre a evolução do PIB em paralelo com a evolução do consumo energético do país, como suposto índice da macro eficiência energética.

Na generalidade fiquei escandalizado para a insensibilidade destes altos quadros e pessoal qualificado, para questões muito mais basilares e estruturais da nossa dependência energética num país que consome cerca de 41% da sua energia em transportes e que tem uma dependência energética de 83%. Isto, foi matéria tabu. Houveram ainda críticas às políticas de Bruxelas pois segundo os oradores, as mesmas estão cegamente vinculadas às questões ambientais, o que afeta a economia. Enfim, foi um debate paupérrimo, muito triste, com o representante máximo do cartel do petróleo a promover a sua empresa.

Refiro ainda que dos cerca de 150 presentes eu fui o único que fui de bicicleta. Não é isto verdadeira eficiência energética nos transportes?

Consumo final total de energia por sector em Portugal

Consumo final total de energia por combustível, em Portugal

Fonte dos dados: Portal energético Europeu

Brain size=IQ level theory (Blacks vs Whites & Asians)


There is a very prolific discussion on a biology forum which concerns the relations between the brain size of a specific race and the level of intelligence of the average individual of that race. This type of discussion is obviously polemical due to racial factors between mainly black man and white man. Some studies state that the average endocrinal volume is 1,364 cm³ for East Asians, 1,347 for white Caucasians and 1,268 for black Africans. And of course there is a lot more studies, which conclude that brain capacity has nothing to do with intelligence and there are even some studies which state that black man has a brain capacity larger than white man. However particularly speaking, I must confess I am sick of this pseudo fraternal speech of some experts which turn science diffuse and obscure.

I have some good black friends, but let’s get to facts: black man is clearly stronger physically and that can be attested in several official sports results when the sport demands strength and speed: athletics, box, long jump, etc., but when the sport demands technique, then Asians and Europeans tend to have better results. That’s a fact!

Let’s cut the mazes created by some pseudo fraternal scientists and let’s be objective.
Black Africans have a smaller brain capacity when compared to Caucasians and that has strong influences on IQ. Anthropologists and particularly craniologists clearly know that for example through human evolution a very pertinent factor for attesting the level of evolution of the Homo specie was the brain capacity. How many black men have won Nobel prizes for physics, chemistry or other prizes for mathematics? I know what is the typical response for that: cultural factors. Though, I disagree with it.

I must strongly stress that I am not at all racist, I love all human beings as a good Christian I am, but I confess I’m sick of some pseudo scientists with their fraternal line of thought which want to make all human beings equal like mere twins. All human beings, i.e. Homo Sapiens Sapiens, have differences, and have similarities and black African men are statistically less intellectually prodigal than Caucasian man. But that, evidentially, shall never be a factor for racism, discrimination, hate or superiority. All men shall live in peace and harmony and should obviously be treated equally; however we shall be scientifically objective when it concerns these clear facts.

Para ti Nádia, no dia de São Valentim


Rezam histórias e tormentos
Caem Césares, nascem impérios
Os teus cabelos, negros filamentos
que me acordam, para o sono etéreo

Irrigas-me os pensamentos
com amor fecundo e primos mistérios
Recordo meu amor, os momentos
carnais, ternos, e até os mais sérios

Caem bombas atómicas no Japão
há balas que perfuram carne no Iraque
há mulheres violentadas no Irão

há cidades em África a saque
Boa noite Nádia, o meu nome é João
Sou Poeta! E não há ninguém que me trate!



És a mais bela diva do Universo
És o corpo celeste no qual eu gravito
neste cosmos de moléculas, disperso
E por ti corro, rasgo, firo e até grito!

O meu corpo no teu está submerso
És a deusa Helénica, és o mito
Eslavo, da Lusitânica paixão deste Verso
em que te oro, escrevo e até medito

Há vasta fome na Indochina
Degolados no Afeganistão
há raptos na América Latina

atentados no Paquistão
Boa noite Nádia, doce menina
Sou Poeta. O meu nome é João!



Neste dia mágico de São Valentim
ofereço-te este puro Verso do Amor
para que façamos de um beijo o Festim
dos tempos, em que me saravas a dor

Amo-te Nádia! Amas-me a mim!
provocas-me um primário furor
embora terna, pele de cetim
És o meu Sol, fonte de luz e calor

Beija-me Nádia, neste repto sensorial
em que me entrego à tua alma
Façamos o amor, terno e carnal

Dá-me a volúpia, a ternura e a calma
Nádia, és a mulher fundamental
que me enlouquece, que me ama e me acalma

redigido no Italiano da baixa no dia 14/2/12

O princípio pequeno-burguês do táxi e da faixa BUS


Dia 2 de Fevereiro, dia de greve no sector dos transportes


Felizmente, a sitauação na CP às 9:00 era de que 80% dos serviços estavam funcionais. 

Mais uma vez os partidos da esquerda parlamentar revelam um autismo gritante e irresponsável no que concerne à questão dos transportes cujas empresas têm um passivo acumulado de 17 mil milhões de euros.

Sou de esquerda, mas estas esquerdas são neo-burguesas e irresponsáveis. Quando há 400 mil pessoas a ganhar o ordenado mínimo, quando há milhares de reformados com pensões mínimas de cerca de 300€, quando há pelo menos 500 mil falsos recibos verdes que ganham menos de 500€/mês sem quaisquer direitos, vemos os partidos da esquerda a defenderem os maquinistas do Metro e da CP, onda há gente a ganhar do erário público 50 mil euros por ano. É gritante e é um ultraje.

Os sindicatos não fizeram greve hoje, por consideração aos utentes, fizeram, porque lhes vão ao bolso nas suas regalias faraónicas, e os partidos da esquerda vão de encontro a estes pretextos egoísticos. A greve não prejudica o grande capital, o burguês, o patrão, o endinheirado, o político nem muito menos Passos Coelho, prejudica sim, o plebeu e o trabalhador comum que vão ter o dia descontado no seu já parco salário. Já nos maquinistas, o sindicato paga-lhes o dia.

Sempre o disse, a podridão e a miséria do país têm dois grandes causadores: o neo-liberalismo selvagem com proveniência nas terras do tio sam; e uma pseudo-esquerda burguesa, irresponsável, relativista e autista que considera que a matemática das contas públicas é um mero exercício de retórica.

Zé Castelo-Branco a Rei, já!


Publica hoje o jornal Público que um grupo de notáveis da nossa praça como Gonçalo Ribeiro Telles, Miguel Esteves Cardoso e o músico Pedro Ayres Magalhães elaboraram um manifesto onde referem com veemência que perante o estado gritante de corrupção, miséria, compadrio e falta de soberania nacional, Portugal precisaria de mudar de regime para uma monarquia. 

Pois eu, perante esta alteração constitucional considero que a figura mais propensa para reinar Portugal seria Zé Castelo-Branco.

Por amor de Deus, bem sei que somos governados por um cartel de abutres e biltres corruptos que vivem à custa do pagode, por um bando de pestilentos dos aventais que nos venderam ao estrangeiro, e abonatórios do aborto, do casamento entre invertidos, do divórcio e que promovem a partidocracia, o compadrio e a corrupção; mas tenhamos limites, ao menos os que lá estão, a bem ou a mal, foram eleitos em sufrágio universal pelo povo, mesmo que nunca com o meu voto. 

Ou os defensores da monarquia já se esqueceram da atitude da alta nobreza portuguesa e da própria corte no campo da soberania nacional aquando do mapa cor-de-rosa? Ou Portugal em 1910 era dos países mais avançados da Europa e com a República houve um retrocesso? Por amor de Deus, haja bom senso!

Portugal precisa é de verdadeiros servidores públicos, que vão para a chefia pública sem interesses partidários, coletivistas ou economicistas. No meu entender os mais altos cargos públicos deveriam funcionar em regime de voluntariado. Tinham apenas as despesas essenciais pagas, como casa, alimentação e transportes públicos, livros e necessidades básicas; nem mais um cêntimo!

A diferença abismal entre o metro de superfície e o metro de profundidade


Sejamos factuais, para apregoar a defesa da mobilidade sustentável e acabar de vez com a hegemonia do automóvel nas grandes cidades. Apresento-vos os números e deixo aos caros cibernautas a capacidade analítica para os analisarem e tirarem as devidas conclusões.

Metro de Lisboa
Metro do Porto


desde 1959 (58 anos)
desde 2002 (15 anos)
40 km de extensão de linha
70 km de extensão de linha
4 linhas
6 linhas
52 estações
81 estações
custo médio de construção por km:
 60 milhões €
custo médio de construção por km:
16 milhões €

A pergunta é simples? A que se deve a diferença abismal? E a resposta é ainda mais simples: opções de projeto que têm subjacentes opções políticas de mobilidade urbana. O Metro do Porto é essencialmente de superfície e o Metro de Lisboa é totalmente subterrâneo.

E basta ver em Lisboa os casos gritantes das av. da Liberdade, da av. República e da av. Almirante Reis, em que a linha de metro segue exatamente ao longo das avenidas. Por isso é errado alegar que é por causa dos prédios que se faz metro de profundidade. É antes para dar prioridade aos carros, porque se fosse para melhorar a vida dos cidadãos, proibiam a circulação automóvel dentro das cidades.

O princípio vigente, passo o plebeísmo, é simples: o pobre e o plebeu vão nos túneis como as ratazanas; o capitalista, o burguês, o endinheirado e o poluidor vão na superfície no seu belo enlatado a poluir o ar.

Fonte 1: Wikipédia
Fonte 2: Nuno Manuel Sessarego Marques da Costa; Mobilidade e Transporte em Áreas Urbanas, o caso da Área Metropolitana de Lisboa; Universidade de Lisboa, Faculdade de Letras de Lisboa, Departamento de Geografia