Digníssimo memorando público ao mui digno e excelentíssimo douto e mação António Arnault


Não sei ao certo se o mui douto e excelentíssimo mação António Arnault alguma vez terá a hombridade de ler o meu repto, mas mesmo assim ouso tecer este breve comentário que faço ao senhor a que me refiro.

Sou um homem fortemente contrário à maçonaria e suas maquiavélicas doutrinas, no entanto apraz-me enquanto simpatizante dos movimentos verdadeiramente socialistas o ideal da Igualdade. Como tal cabe-me referir que aprecio fortemente o facto de o excelentíssimo doutor estar associado ao Serviço Nacional de Saúde. O serviço é público e teoricamente gratuito, como tal queria forte e abertamente felicitar Sua Excelência por ter dado os primeiros passos que levaram à criação de tal façanha ideológica assente em questões pragmáticas e sociais do foro da Saúde Pública Geral e Gratuita.

Digo-o caro e excelentíssimo doutor porque sou utilizador frequente e assíduo do Serviço em causa. Utilizo apenas os Hospitais públicos, os centros de saúde públicos e dirijo-me largamente quase sempre a instituições públicas de saúde aquando de maleitas que não têm possibilidade de serem saradas em casa ou na farmácia.

Abomino fortemente os serviços privados de Saúde, os Seguros de Saúde, as clínicas privadas, consultório privados de Médicos e formas similares de mercenarismo generalizado no campo da Saúde.

No meu ponto de vista em pilares basilares e estruturais de um estado ou nação não pode haver lugar a capitalismos nem mesmo àquilo a que os seus sequiosos arautos denominam como Conciliação entre o sector público e privado. Em questões fundamentais para um Estado como a Segurança, a Saúde e a Educação não pode haver lugar a semitismos monetários, a trocas de numerários, a facturas, recibos ou outro género de troca de bens ou moeda entre estas instituições e o público geral. Evidentemente que os seus funcionários terão que ser remunerados.

Excelentíssimo doutor, venho por este meio, algo incomum, adverte-lo, pois o seu serviço está posto em causa tendo em consideração as influências extremamente liberais e capitalistas que provêm do Zéfiro. Advirto-o enquanto mação que é, pois sei que para uma mação, e tendo o excelentíssimo doutor sido Grão-Mestre do Oriente Lusitano, sei que preza bastante e imensamente o seu legado. É típico um mação escrever muitos livros, criar fundações, ter nomes em ruas, ter estátuas com o seu primeiro nome e patrónimo pois um verdadeiro mação ateu e laico considera que a verdadeira imortalidade se encontra no seu Legado.

Pois excelentíssimo doutor Arnault, como sei que preza o seu legado, devo-o adverti-lo que o mesmo se encontra posto em causa por estes mercenarismos maquiavélicos provenientes do novo mundo do norte. Proliferam os seguros de saúde, os hospitais privados estão em voga e já é chique dar à luz nos mesmos e os médicos mercenários cobram numerários elevadíssimos dadas as condições sociais do país. No SNS os enfermeiros passam a vida a queixar-se e a reclamar que querem aumentos salariais, os médicos utilizam os meios do SNS para cativar pacientes mas continuam a utilizar muitas vezes os meios técnicos do SNS. O mercenarismos está implantado no SNS por parte dos seus funcionários e administradores, o sector público da Saúde está a ser pervertido caro e excelentíssimo doutor Arnault.

O seu legado maçónico está posto em causa. No entanto vamos todos resistir e combater esta impelente força do mal proveniente do ocidente do mundo. Eu sou um Europeísta, sou um defensor da pátria Europa, enquanto instituição ecuménica e prezo todos os serviços sociais que esta pátria oferece. Até tenho o cartão europeu de saúde, universal e gratuito.

Faço um repto final aos Europeus. Combatamos todos este maquiavelismo e mercenarismo abundantes provenientes do novo mundo que se instalou no Douto e Ínclito Continente Europeu e está a por em causa os seus princípios basilares como a Igualdade e Fraternidade.

Termino esta carta caro doutor, referindo que achei deveras ridículo o facto de o seu amigo e mação Mário Soares ter enaltecido Obama pelos seus feitos na América. Obama aparece agora como o salvador do mundo, aquele que veio para purificar as almas dos indigentes e dos gentios, referindo que vai oferecer Serviços de Saúde Públicos aos Americanos. No entanto o ideário do seu país proliferou e disseminou na Europa o espírito do salve-se quem puder, passo o plebeísmo, que incute nas gerações vindouras o espírito da competição acérrima e violenta e nunca confraternizante.

No SNS o mesmo se pode aplicar visto que os serviços privados abundam no sector da Saúde que se quer Público e Gratuito.

Excelentíssimo doutor Arnault.

Os meus mais sinceros e cordiais cumprimentos, fraternos mas não maçónicos.

    João Pimentel Ferreira



A escadaria iniciática


A escadaria da iniciação é deveras interessante, pois existe semelhança entre grau e degrau. Na entrada nascente do Instituto Superior Técnico existem 30 degraus antes de entrarmos na alameda da faculdade. 30 deGraus na entrada Oriental. Não são os iniciados os veneradores do Grande Oriente Lusitano? Pois no Instituto Superior Técnico encontramos vários traços iniciáticos, e realço este pequeno detalhe dos 30 deGraus na entrada Oriental. Nas ordens iniciáticas como a maçonaria existem duas escalas hierárquicas, a escala que separa os diversos graus em 33, e existe a outra escala que os separa em nove graus. Na entrada Ocidental do Instituto Superior Técnico encontramos 5 patamares com 9 deGraus em cada patamar totalizando 45 degraus. Ora 45 retorna o número 9. 9 deGraus na entrada Poente e 30 deGraus na entrada Nascente do IST. Ora o 3 é um número sacro.

Na fachada principal do pavilhão central do IST encontramos 5 vias, 5 portões, 5 passagens, sendo a central a de acesso ao pavilhão. Não é o número cinco o número das ordens iniciáticas pois estas idolatram os pentagramas e os pentáculos. O quinto elemento tão sequioso de sabedoria e de conhecimento. Não são as ordens iniciáticas as conhecedoras dos meandros do quinto elemento e do Santo Graal ou seja do Sangue Real?

Há um pormenor bastante interessante ainda no IST, que são as suas duas torres cúbicas. Não é o cubo a figura geométrica idolatrada pelo Islão, pelas ordens sufistas? Lembremo-nos caros leitores que em Meca, a cidade sagrada do Islão, o muçulmano mais regrado e cumpridor dos seus deveres religiosas deve sempre dar as respectivas voltas ao cubo que se encontra na cidade sagrada para o Islão, ou seja, Meca. Eles mencionam o termo Caaba para se referirem ao cubo sagrado do Islão. Mas há ainda algo deveras interessante e extremamente peculiar no IST, é que em vez de ter um cubo o IST tem dois cubos. É sabido que os números pares são os números idolatrados no médio oriente e no ocidente são os números ímpares. Ora então no IST encontramos várias influências, desde os deGraus iniciáticos com números ímpares que referem a Oriente o Grande Oriente Lusitano mencionando assim os 30 degraus na hierarquia iniciática das respectivas ordens, e depois encontramos dois enormes cubos negros no IST, alinhados no eixo Norte-Sul. A escola de Engenharia de Lisboa sofreu assim diversas influências na sua construção.

Lembremo-nos ainda que o IST se encontra no cume da Alameda Dom Afonso Henriques, o nosso regente primogénito, situando-se na outra extremidade da Alameda a fonte Luminosa. Fiquei exuberado com tamanha iniciação, com tamanho renascimento dos arquitectos da cidade! Pois se vemos a Luz, se encontramos a Luz ao renascer, se nos é oferendada a Luz divina quando retornamos às nossas raízes, aos primórdios da nossa essência, então a fonte da Luz que consagra a água do Baptismo divino da cidade de Lisboa encontra-se no cume da Alameda Dom Afonso Henriques, o nosso primeiro rei, o nosso regente primário e primeiro, o que consagrou e deu origem ao Império Lusitano ao se rebelar contra os reis opositores. O regente Afonso Henriques tem na sua Alameda num extremo a Escola Técnica do Saber que sofreu diversas influências na sua arquitectura, e no outro extremo a Fonte da Luz do Renascimento que remonta ao Baptismo colectivo da cidade de Lisboa, do Império Lusitano, e das suas Cristandades e Mourarias.

De realçar ainda que o terraço da fonte luminosa se encontra à mesma cota que o patamar da escadaria Oriental da Escola de Engenharia.

Não foi na Alameda que o povo se reuniu na consagração da Liberdade aquando do 25 de Abril remontando assim o Império português às origens dos povos lusitanos. Pois o 25 de Abril não foi uma revolução nem russa nem Americana, apesar destas fortes influências, foi uma revolução Lusitana e na Alameda Dom Afonso Henriques, a alameda homónima do nosso regente primeiro encontramos o Saber iniciático e o Baptismo Luminoso na sua sacra Fonte.

De salientar ainda que IST é o verbo ser conjugado na língua Alemã, o povo conhecido pela sua genialidade nas ciências exactas e nas obras de Engenho.

Façamos todos uma peregrinação colectiva até este local sagrado das idiossincrasias lusitanas.

A Oriente


Reparem no facto deveras interessante que é o alinhamento das torres. As duas naus sob esta perspectiva estão em crescendo e exactamente alinhadas para a esquerda, ou seja para Nascente, Leste, estão a observar o rio e o Oriente. Não se intitulam os iniciados do Sul os veneradores do Oriente? Não é similar Sul e Sol na língua lusitana? Não é no oriente, ou seja a nascente que encontramos a divina iniciação, pois relembramos os ternos momentos e eliminamos as frustrações da infância, pois é a oriente que encontramos o Baptismo. Pois nestas naus encontramos a duplicidade do renascimento, a duplicidade Oriental, pois no eixo em que as captei estão simplesmente unas Orientadas para Oriente, para nascente, para o descobrimento das Descobertas da Índia, da China, da nossa sina que é a China.

As torres das naus que descobriram o Oriente estão Orientadas a Oriente na zona Oriental de Lisboa.

Quão consagrante foi este o momento da fotografia!