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Têm o mesmo formato, são ambos frutas; mas são diferentes. |
Vera Veritas
Domine, scribens me libero
Falácia da Falsa Equivalência
Publicada por João Pimentel Ferreira
Lidar com a memória
Publicada por João Pimentel Ferreira
Evoluímos - sim, somos o resultado da evolução por seleção natural - para guardar de forma mais vincada as memórias más em relação às boas, pois tal permitiu-nos afastarmo-nos dos perigos. Recalcamo-las do nosso consciente para ficarem no subconsciente adormecidas, prontas para serem espoletadas caso nos deparemos com circunstâncias similares à que originaram a má experiência. Tal como uma ferida que não queremos sarar, podemos até ignorar mas não a podemos tocar, sob pena de sentirmos dor. A tal experiência chamamos de trauma e pode ter naturalmente vários graus de intensidade, mas se vier à memória do caro leitor, de forma recorrente, algo que sucedeu há mais de um ano, certamente terá sido traumático. Há naturalmente vários níveis de trauma e um abandono de uma namorada não é equiparável à perda de um filho ou à experiência de uma guerra sangrenta, mas não deixa de ser um trauma. Evoluímos para guardar as más memórias, mas felizmente que vivemos numa civilização marcadamente segura, quando a comparamos com o Paleolítico onde a morte espreitava em cada esquina, importa por isso, tal como em tantos outros domínios, combater os instintos e forçar a mente a recordar os bons momentos. Não há sentimento mais tóxico que o ressentimento derivado do trauma, para nós e para os que nos rodeiam. É por isso premente não ter medo de recordar, para poder sarar.
O mito da falta de condições para andar de bicicleta
Publicada por João Pimentel Ferreira
Habitei 30 anos em Portugal e 10 na Holanda (sim, mais precisamente na Holanda do Sul, uma província dos Países Baixos). Venho assim por este meio referir a V. Exas. meus prezados e caros compatriotas que a ladainha do "eu só uso o carro porque não tenho alternativa", em boa parte dos casos, é, como diz sabiamente o povo, desculpa de mau pagador!
Primeira evidência
Trabalho numa instituição europeia com escritório na Holanda, logo, várias culturas e várias nacionalidades exatamente com as mesmas condições de infraestrutura viária e de transportes públicos, e exatamente com as mesmas condições de rendimentos e de salários. O ambiente perfeito para uma experiência social. Resultado: trabalhadores do sul, como por exemplo portugueses, espanhóis, italianos ou gregos, vão quase todos de carro; franceses e alemães meio-termo, e da Alemanha geograficamente para cima vai quase tudo de bicicleta. A percentagem de pessoas que vai de bicicleta correlaciona positivamente com a latitude do seu local de origem. Repito, temos todos as mesmas condições de acesso a transportes públicos e bicicleta, e temos todos o mesmo rendimento para as mesmas funções. Mais um dado interessante, os gregos e italianos ainda são piores que os portugueses na ostentação, pois quase todos os gregos vêm de SUV e a maioria dos italianos nem sequer ousa usar bicicleta (estamos na Holanda, no melhor país do mudo para pedalar).
Segunda evidência
Num belo, pacato e soalheiro dia de Verão dirigi-me a Roterdão para passear com amigos. Roterdão é a cidade de Erasmo e embora o escritor do "Elogio à Loucura" só lá tenha vivido até aos 6 ou 7 anos de idade, continua a ser chamado Erasmo de Roterdão. Sentámo-nos num banco em frente a uma rodovia que possuía uma via para automóveis e outra via para bicicletas. Expliquei-lhes, tal como Sócrates explicava a Fedro na obra de Platão, que a Ciência baseia-se em evidências e que eu tinha uma hipótese (vide acima primeira evidência), e que lhes iria provar que a hipótese era válida com recurso a uma segunda evidência completamente independente da primeira, por forma a que a hipótese fosse mais sólida. Não basta, em Ciência, apresentar muitas evidências para tornar uma hipótese mais sólida, se estas não forem independentes entre si.
O teste era simples: verificar a cor do cabelo dos condutores de automóvel e dos ciclistas e contá-los e chegar a percentagens. Recordo os caros compatriotas que Roterdão é das cidades da Holanda com mais multiculturalismo, há de tudo. As conclusões do "estudo" foram avassaladoras: mais de 90% das pessoas que seguiam sobre um selim eram loiras, e mais de 90% das pessoas que seguiam ao volante de um veículo motorizado tinham cabelo preto (ou burca). Viviam provavelmente todas na mesma cidade, com exatamente a mesma oferta de infraestrutura e de transportes.
Conclusão deste "micro-paper"
Podem V. Exas. meus prezados e caros compatriotas ludibriar-vos a vós próprios e aos políticos com a ladainha do "eu só uso o carro porque não tenho alternativa", mas a mim não me enganam! Isto não quer dizer, obviamente, que não haja gente que de facto não tem alternativa. Digo apenas que o factor cultural também tem enorme peso na decisão.
Enumero:
a) status, o motivo pelo qual tanta gente compra SUV, das compras mais irracionais que pode existir para um veículo citadino;
b) colocar o conforto pessoal à frente do sacrifício pessoal, esquecendo que, por vezes, o sacrifício no curto prazo pode levar a bem-estar no longo prazo.
Os aspetos positivos de uma inflação moderada (menos de 10%)
Publicada por João Pimentel Ferreira
A inflação tem um lado positivo em países como Portugal, pois alivia o encargo dos endividados e da dívida pública ao depreciar as dívidas, permitindo ainda que o estado equilibre contas públicas, cortando na despesa pública, sem a berraria das ruas que cortes nominais invariavelmente acarretam. Foi no período de maior inflação, particularmente 1970-1990, que tivemos maior crescimento económico real (já descontada a inflação). Foi no período de mais baixa inflação, particularmente 2000-2020, que tivemos o pior crescimento económico real do último século.
A inflação é necessária nos países onde o Estado tem tendência para o endividamento e com tendência para ser perdulário. O Euro não permitia fazer o que se fazia com o Escudo, exatamente devido à inflação que o Banco de Portugal provocava ao imprimir moeda em função das necessidades do estado e da economia.
Um dos grandes problemas da adesão à moeda única foi exatamente a baixa inflação, a par com as baixas taxas de juro que estimularam o endividamento. A baixa inflação fez com as dívidas fossem cada vez mais difíceis de suportar, devido aos juros, que mesmo sendo baixos, largamente superavam a inflação. As dívidas não depreciavam facilmente e por outro lado, era praticamente impossível aos governos fazer cortes de despesa pública, pois tais cortes teriam que ser nominais, o que acarretaria sempre protestos nas ruas, já para não mencionar os bloqueios constitucionais. Reparemos como o Tribunal Constitucional, cujos juízes não são propriamente doutos em economia, considera que cortes reais de salário só são inconstitucionais se forem nominais, se forem disfarçados com inflação, já não há qualquer inconstitucionalidade.
A inflação também permite aumentar a competitividade da economia em relação ao exterior, embora neste caso não seja tão aplicável porque o fenómeno é global. Em suma, à luz da economia política e dos constrangimentos políticos que o país sempre atravessou para efectuar reformas estruturais, a inflação moderada também tem aspectos positivos que convém enaltecer. António Costa sabe-o, e como político experiente e astuto que é, usá-la-á para fazer o devido equilíbrio das contas públicas sem o protesto nas ruas que cortes nominais envolveriam.
A palavra piscina é sintomática do sotaque de Lisboa
Publicada por João Pimentel Ferreira
Certo dia ao falar com um amigo brasileiro apercebi-me que ele pronunciava corretamente a palavra piscina, ou seja, pronunciava pis-ci-na. Achava eu, no meu orgulho luso-camoniano, que os brasileiros eram mais uns que haviam afastado a fonética da ortografia, como no caso da palavra brasil, em que pronunciam "brasiu". Apercebi-me, como alfacinha de gema, que eu na realidade dizia "pechina", e que encarava com desdém e desconsideração regional quem pronunciasse corretamente a palavra pis-ci-na.
Esta palavra é sintomática do regionalismo lisboeta porque numa única palavra encontramos dois regionalismos da capital, a substituição do i pelo e quando este é seguido por consoante na primeira sílaba da palavra ("previlégio" em vez de privilégio, "menistro" em vez de ministro, etc.); e a substituição da união silábica is-c ou es-c por ch ("crecher" em vez de crescer, "prechindir" em vez de prescindir, etc.).
Lisboa tem indubitavelmente um sotaque, pois denotei ainda que o meu amigo brasileiro na realidade dizia coelho e não "coalho", assim como joelho e não "joalho". Um indivíduo não tem sotaque quando aproxima o mais possível a fonética da ortografia. O poder político-administrativo centralizado da capital não lhe confere qualquer título régio ou canónico, quando tentamos aferir qual a forma correta para falar o bom Português. Tradicionalmente dizemos que é em Coimbra que essa aproximação é maior, devido á presença da vetusta Universidade.
Canto de Maio (Mailied) de Goethe em Português
Publicada por João Pimentel Ferreira
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Wie herrlich leuchtet Mir die Natur! Wie glänzt die Sonne! Wie lacht die Flur! Es dringen Blüten Aus jedem Zweig Und tausend Stimmen Aus dem Gesträuch, Und Freud und Wonne Aus jeder Brust. O Erd, o Sonne! O Glück, o Lust! O Lieb, o Liebe! So golden schön, Wie Morgenwolken Auf jenen Höhn! Du segnest herrlich Das frische Feld, Im Blütendampfe Die volle Welt. O Mädchen, Mädchen, Wie lieb ich dich! Wie blickt dein Auge! Wie liebst du mich! So liebt die Lerche Gesang und Luft, Und Morgenblumen Den Himmelsduft, Wie ich dich liebe Mit warmen Blut, Die du mir Jugend Und Freud und Mut Zu neuen Liedern Und Tänzen gibst. Sei ewig glücklich, Wie du mich liebst! |
Obra publicada sob a licença CC BY-SA
A falácia de Varela
Publicada por João Pimentel Ferreira
A Ciência não é teleológica
Publicada por João Pimentel Ferreira
A professora Joana Cabral da Universidade Lusófona tem sido uma acérrima crítica do colonialismo esclavagista perpetrado pelo império português. Não me oponho de todo às questões éticas ou históricas evocadas pela académica. Contudo a professora faz uso dos pergaminhos científicos para legitimar e defender um ideal. Não há muito tempo um grupo de 67 signatários de um manifesto, defendia que "a produção de conhecimento académico não se coaduna com propósitos de normalização, legitimação e branqueamento de um partido racista". Mais uma vez não me oponho aos epítetos atribuídos ao partido de extrema-direita. Como formado em Ciências, devo no entanto referir que a falácia comum é não considerar que a ciência não é teleológica. Repito, a ciência não é teleológica, ou seja, não tem um fim ou um propósito que não seja o do mero conhecimento. A Ciência visa exclusivamente o conhecimento (do Latim scientia=conhecimento). Por conseguinte a Medicina não é uma ciência, porque tem um fim e um propósito para lá do mero conhecimento, o do salvar a vida das pessoas. A Biologia e a Química, essas sim são sim ciências. Da mesma forma que a Engenharia não é uma ciência, é uma arte ou uma técnica, que se baseia na Física e na Matemática, sendo estas Ciências. Esta é uma falácia comum perpetrada por ideólogos da esquerda à direita. A Ciência não visa o bem estar do Homem, a paz dos povos, a prosperidade, a justiça ou a igualdade, visa apenas o conhecimento através do método científico. Misturar Ciência e Ideologia é portanto profundamente errado e manifesta um desconhecimento profundo sobre o que é o método científico. Em suma, do ponto de vista estritamente empírico, a Ciência visa apenas a busca pela Verdade.
Fisco do séc. XXI, sistema eleitoral do séc. XIX
Publicada por João Pimentel Ferreira
O estado como grande gestor de empresas
Publicada por João Pimentel Ferreira
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Sud-Express (1930), Biblioteca de Arte Fundação Calouste Gulbenkian |
O estado pega nas empresas e estas ou sugam durante anos os contribuintes, como o caso da TAP, ou são fechadas para estancar a sangria financeira do erário público. A CP Carga desde que foi privatizada e comprada pela Medway, já baixou a dívida e os prejuízos e já cresceu cinco vezes. Os Estaleiros de Viana do Castelo nunca tiveram um ano tão bom como o de 2020, com uma faturação de 100 milhões de euros, desde que o estado abandonou "o desígnio pelo mar" em 2014, tendo deixado a empresa completamente falida e envolvida em negócios ruinosos.
A esquerda não só é facciosa, como jamais se verga perante as evidências. Em suma, é uma questão de fé!
Como a República de Roma conquistou a Grécia
Publicada por João Pimentel Ferreira
E se a filha do Tony Carreira tivesse sido violada e assassinada por um preto?
Publicada por João Pimentel Ferreira
O meu argumento já várias vezes apresentado neste espaço aplica-se no presente caso mutatis mutandis, para que consigamos conhecer com melhor precisão a natureza humana e para que consigamos conhecermo-nos melhor a nós próprios, à luz da psicologia evolutiva. Tal também nos ajuda a compreender por que motivo os movimentos de extrema-direita têm tanta aceitação e popularidade junto da plebe. Recomendo também o que escrevi em tempos sobre "A origem e o anacronismo do medo".
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Fonte: PORDATA, APAV e jornal Expresso |
O PCP, o Chega e a falácia de Francisco Louçã
Publicada por João Pimentel Ferreira
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O tirano Khomeini combateu ferozmente, na clandestinidade e no exílio, o tirano Reza Pahlavi |
Richard Dawkins vs Jordan Peterson
Publicada por João Pimentel Ferreira
Da civilidade e da política - devem os políticos comer de faca e garfo?
Publicada por João Pimentel Ferreira
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Primeiro-Ministro japonês comendo sushi, cujo peixe foi capturado junto a Fukushima |
Green cars are like virgin prostitutes: they simply don't exist
Publicada por João Pimentel Ferreira
Looking at the total CO2 emissions over the life cycle of a car, adding up all the emissions for which it is responsible, you can see that a hybrid or electric car (with the current energy mix in Europe) is only slightly better than a conventional car.
The idea of zero emissions for electric vehicles is an industry hoax to ease the consumer's environmental conscience when buying another car. Basically it is greenwashing. And hence how can you do really something for the environment? Keep your old car with good maintenance and controlled emissions, since buying a new one demands much more energy and CO2 emissions; use public transport since they emit much less CO2 or pollutants per passenger-distance travelled; use the bicycle as modus movendi because bicycles demand much less energy and emissions of CO2 to produce and drive; if you have a permanent and stable job find a house as close as possible to your job, because it is greener to use a diesel car 5 kilometers per day than an electric car 50 kilometers per day; or do what Homo Sapiens was already doing for 120 thousand years till the "automobile revolution", i.e., walk. Our ancestors walked several kilometers per day as they wandered the planes of Africa and later the valleys of Europe, so why do you insist in taking the car for a distance of less than 1 kilometer?
Source: Transitions towards a more sustainable mobility system (2016), European Environment Agency.
Da separação de poderes no XXII Governo Constitucional de Portugal
Publicada por João Pimentel Ferreira
A separação de poderes é uma pilar fundamental de um estado de direito, e embora classicamente tal como plasmado nas primeiras constituições portuguesas, como a de 1822, se faça referência apenas aos clássicos três diferentes poderes, o legislativo, o judicial e o executivo que remontam à trilogia do barão Montesquieu; nas economias e democracias modernas a separação poderes deve ser mais alargada, abrangendo também, por exemplo, reguladores da atividade económica, fiscalizadores das contas públicas ou órgãos independentes fiscalizadores do poder executivo. Por ser natural a tendência autocrática do regente, é que o estado de direito pressupõe que os diferentes poderes, independentes entre si, se fiscalizem mutuamente (os afamados anglófonos "checks and balances") evitando que um dos poderes se torne um poder absoluto. Não querendo obedecer à lei do Godwin, basta observarmos como a República de Weimar transitou para o nacional-socialismo.
Assim sendo, excetuando a pathos, que é um traço populista do discurso de muitos dos detractores do presente governo, há contudo factos objetivos, que nos fazem crer que, embora a separação de poderes seja um pilar importantíssimo do estado de direito, não parece que tenha a máxima respeitabilidade por parte do chefe do poder executivo nem por parte do chefe de estado, pois em última análise é este último que legitima as propostas do executivo. Apresentam-se alguns factos e evidências concretos que nos fazem tecer esta tese:
- António Costa, primeiro-ministro do XXI e XXII Governos Constitucionais, não reconduziu a Procuradora-Geral da República Joana Marques Vidal, que tinha iniciado vários processos importantes contra a grande corrupção; recorde-se que foi com Joana Marques Vidal que se deu início ao processo Marquês onde o ex-primeiro-ministro José Sócrates foi acusado de vários crimes de corrupção, e ao processo do ex-BES, onde o banqueiro Ricardo Salgado, cujo epíteto seria "Dono Disto Tudo", foi acusado de 65 crimes, entre os quais associação criminosa, vários tipos de corrupção, burla qualificada, falsificação de documentos, branqueamento de capitais, infidelidade, entre outros; considerando ainda que desde a indigitação da atual Procuradora não houve lugar a qualquer processo relevante contra o poder executivo nem contra a grande finança;
- António Costa colocou o seu Ministro das Finanças, Mário Centeno, diretamente no Banco de Portugal, um importante órgão de regulação e fiscalização dos sistemas bancário e financeiro, e que avaliará o afamado processo do Novo Banco, processo esse iniciado e estabelecido pelo próprio governador do Banco de Portugal enquanto Ministro das Finanças; ou seja, não só no presente caso estamos perante um problema de separação de poderes, como de clara incompatibilidade de funções pois "juiz e julgado" serão a mesma pessoa;
- António Costa não reconduziu o presidente do Tribunal de Contas, que tinha tecido diversas críticas ao poder executivo por ter apresentado um projecto-lei que, segundo o tribunal, acarretaria riscos para a transparência pois aumentaria "as possibilidades de conluio na contratação pública e distorção de concorrência”; tendo colocado na presidência do referido tribunal um indivíduo que enquanto dirigente do referido tribunal, sugeriu diretamente ao governo de José Sócrates como ultrapassar objecções levantadas pelo tribunal relacionadas com as ruinosas PPP rodoviárias, que lesariam o estado em mais de 3 mil milhões de euros;
- António Costa escolheu o segundo candidato da lista, e não o mais competente, i.e. o primeiro, para a Procuradoria Europeia, porque alegadamente a magistrada vencedora teria iniciado um processo judicial a propósito do caso das golas inflamáveis, caso esse que gerou polémica contra o presente executivo;
- Os directores da Polícia Judiciária, órgão fundamental para a investigação da grande criminalidade organizada e financeira, estão a ser sistematicamente substituídos por pessoas provenientes do Ministério da Justiça, ou seja, diretamente provenientes do poder executivo.
Avante Matemática
Publicada por João Pimentel Ferreira
Por que o governo da Holanda teve algumas reservas contra o sul da Europa
Publicada por João Pimentel Ferreira