Opus 12 em dois movimentos


Parte I

Contas, contaste, o amor que contei nas contas da vida
Sonhas, sonhaste o amor que vivi, na chama erguida
Garras e guerras, nas escarpas do sono, da unha em gume
Sexo, orgias, mulheres fugidias, desejos ao lume!

Ucrânias em guerras, russas escaldantes, Putin ditador
Obama fantoche, saguinário, palhaço, marioneta e ator
Putin é fantoche, dum herético e hediondo grão-vil
Maquiavélico, despótico, americano, hediondo e senil

O sangue do sono, a psique da alma, a letra da líbidio
O homem humano, o santo profano, cruel que é tímido
O medo e a raiva são as farpas e as celas da escravidão
A Luz e a Escrita são os magnos caminhos da Libertação

O desejo omite, emite a artrite de um falo ferrite
As curvas da kurva, redondas rodelas, merda-hepatite!
Joanas peludas, grossos pentelhos e sãos farfalhudos
Joanas do Génio, homens da fala com medo são mudos!

Liberta-te a Língua, sê Homem-Livre, um Bom pecador!
Sê génio guerreiro, marido ouvinte, patrício e doutor!
Homens vadios, cães por comer nos pratos do luxo!
Orgias prazer, gatos e vacas, o pénis está frouxo!

Deusas do sangue, sonhos imundos, a Revelação
O sonho é a Alma, a Alma noctívega da Revolução!
A Poesia a catárse, os dedos bicudos, agulhas em riste
Agudos punhais, que salvam, a miséria do triste!

Revitaliza jovem Mulher, que a Tua Escrita foi sempre Divina
É a escrita que te lembras das tuas vitórias de Menina
É a Escrita sacral, do homem-novo, do Bom Criador
Do Poeta mundano, do ciclista, do plebeu e doutor!

Homens-mulheres, másculos enucos, invertidos viris!
Carne prazeres, dois já são três, fui Eu que vos fiz!
Tesão, fouxidão, para cima para baixo, avante amigo!
Mulheres deste mundo, hoje fazei, o Divo comigo!


Parte II

Na escolha da alma, Portugal criará!
Quem te sagrou, batizou-te na espuma
Consagrado no mundo, e o mundo será
sem o Bem-Vindo, apenas bruma

O repto de Pessoa, está por cumprir-se
Nove séculos, diluem num dia?
Mil anos virão, d’uma Europa a erguer-se!
Falta cumprir-se, a Profecia

Senhor, dai sacra Força os nobres
Vigor aos Poetas e luz aos profanos
Tende compaixão perante os pobres
E desferi um punhal, no peito dos tiranos

Quem te fez, fez-te Português
Em Fez o repto está por cumprir
Sebastião, o império não se desfez
Nesse dia em Alcácer-Quibir

Em Avis, o Infante premonizou
que a Haste dos Lusos, se cumpriria
bento Reino que se consagrou
do ventre de uma Judia

Senhor, dai-me a Luz para escrever
Mostrai-me o farol, o Teu Sinal
Dai-me Fé, para em Ti crer
Senhor, falta cumprir-se Portugal!

Ferrovia ou rodovia, o que é melhor para Portugal e para a Europa


Tem-se debatido muito sobre, se Portugal e os restantes países europeus, devem ou não reinvestir na ferrovia em comparação com os investimentos substanciais que se fizeram nas últimas décadas em rodovia, e muito particularmente em autoestradas. Demonstro seguidamente que na generalidade, e muito particularmente para o caso de Portugal, a opção ferroviária é amplamente muito mais benéfica que a vertente rodoviária. Abordarei os temas da Economia, Eficiência energética, Ambiente, Ordenamento do território e Segurança. Em cada um destes tópicos, a opção ferroviária é substancialmente muito mais benéfica que a vertente rodoviária.

Economia 

Abordo neste capítulo, meramente questões económicas, considerando que a economia é parte integrante e presente no debate político da atualidade; ou seja, neste capítulo, não menciono quaisquer vantagens ambientais ou energéticas, características que amiúde são atribuídas à ferrovia. Reparemos assim que em 2013, quase 60% da eletricidade consumida no país foi de fontes renováveis, isto é, através de fontes endógenas. Não me refiro aqui a questões ambientais, mas estritamente económicas no benefício que estas fontes têm na nossa balança de pagamentos e na diminuição da nossa dependência energética em relação ao exterior.

Já o modo rodoviário, onde quase a totalidade dos seus meios de transporte se movem a derivados do petróleo, promove largamente a nossa dependência energética em combustíveis fósseis. A título de exemplo, em 2010, as maiores importações (cerca de 15%) foram combustíveis, representando só esta parcela, cerca de 9,5 mil milhões de euros, um valor superior ao que o país paga anualmente de juros, superior ao que nos custa a todos a Escola pública ou o SNS e superior também ao valor que teve o "buraco" do BPN. Não é de estranhar então, que a Direção Geral de Energia e Geologia refira que em 2012, mais de 1/3 da energia que o país gastou, foi nos transportes, ou seja, derivados do petróleo, visto que 99,9% dos transportes em Portugal locomovem-se usando derivados do petróleo.

Conclui-se assim que o modo rodoviário provoca em Portugal elevada dependência energética, criando na nossa balança comercial no que concerne à parcela dos combustíveis, elevadíssimos défices financeiros, fazendo com que as famílias e as empresas aloquem muitos recursos do país para o exterior, agravando-se por conseguinte o défice da balança de pagamentos e o aumento da dívida externa.

Cerca de 60% da eletricidade produzida em Portugal, é de fontes renováveis endógenas.
Na realidade Portugal, no domínio da eletricidade, tem um saldo importador de apenas 5%. Fonte: APREN



35,7% da energia que Portugal consome está nos transportes, onde 99,9% desses transportes se movem a derivados do petróleo, quase na totalidade importados. Fonte: Direção Geral de Energia e Geologia

Sócrates violou duas irmãs


Sócrates, o luso, ainda não pagou pelo seu crime Maior. Quando tinha 19 anos estuprou duas belas jovens irmãs gémeas, loiras de olhos azuis e de 16 anos, num pinhal lá na sua terra. Elas, após bárbara violação ficaram traumatizadas para sempre e perderam toda a sua candura e puerilidade. Após o estupro bárbaro de Sócrates nunca mais as jovens serão as mesmas e nunca mais ninguém as olhará da mesma forma, tal foi o uso desmesurado e sujo que Sócrates lhes conferiu nesse fatídico final de tarde. Após funesta e traumatizante experiência com Sócrates, as gémeas sentiram-se sujas, humilhadas, vexadas, maculadas e usadas. Sócrates ficou impune perante tão atroz crime e aquele monstro sofista e ardiloso nunca mais as irmãs poderão esquecer. As irmãs têm nome: elas são a Lógica e a Verdade!