A messianização de Obama


Questiono-me diariamente sobre os conceitos e os preceitos que conduziram à eleição de Barcak Obama. Não está em causa a cor da sua pele, nem a ascendência genética, o que está antes em causa são os valores que estão latentes, não patentes e passo o pleonasmo, na filosofia e na política internacionais que têm o império ao qual este senhor é presidente.
Não hajam dúvidas à messianização que estão a fazer neste momento ao Sr. Presidente. Tem lugar marcado em horário nobre em todas as estações televisivas internacionais, é aplaudido energicamente no congresso a cada frase que profere, é recebido apoteoticamente a todos os lugares que vai. Um homem que ao que sei é fluente apenas no Inglês; dirão os mais acérrimos defensores da língua de sua majestade que tal é deveras suficiente, pois os americanos souberam bem espalhar o seu idioma pelo mundo fora; mas um homem que se quer líder do mundo, que é o que lhe estão a tornar, tem que ser no mínimo poliglota, tem que ser um Europeu, pois a historicidade da Europa é bem mais forte que a do novo Império.
É que o tio Sam já perdeu os três há muitos anos, e não prevejo uma longa duração do império sediado no novo mundo. Htiler dizia abertamente que faria da Alemanha um império que duraria mil anos. Os Americanos são mais subtis, regem-se por doutrinas muito mais subliminares, mascaradas de valores maçónicos como a Igualdade, a Fraternidade e Liberdade; dizem-se democratas, instauradores da democracia no mundo, mas são o novo império pois a natureza humana é impetuosa nas suas raízes. São o novo Império pois têm máquina militar mais poderosa do mundo. O seu poderio bélico é o mais letal do planeta, e por isso impõem as regras do terror, da maldição e da injustiça nos locais por onde se imiscuem. Impuseram subliminarmente a língua Inglesa no mundo; não há emprego decente agora em Portugal e na Europa, continente tão rico cultural e linguisticamente, em que se não peça a fluência da língua Inglesa. Chamam-lhe os seus subordinados de língua franca, pois não passa de uma língua francamente pobre face à língua de Camões, perdoem-me o nacionalismo um pouco exacerbado.
E tento eu aferir se a crise económica que é vivida presentemente não é uma orquestração elaborada pelos americanos maquiavélicos para que o Sr. Obama seja messianizado ao ser considerado o homem que retirou o mundo da crise. O império do terror é atroz, captura todos os seres que se lhe opõem. Rege-se essencialmente por normas maçónicas de suposta irmandade e de valores como a democracia, mas a irmandade é terrífica, instala um conluio de amiguismos no poder decisório dos países que estão na sua teia, para que o mundo assim enclausurado na rede de poder, cujo epicentro é Washington, esteja todo submisso às teias impiedosas do tio Sam.
Mas o tio Sam já perdeu os três há muitos anos, quando decidiu invadir o Iraque pela primeira vez, sequioso apenas com os lucros do petróleo que daí auferia. Já antes tinha o tio Sam perdido os três quando decidira apoiar o Iraque na guerra entre o Irão e Iraque. Deu com uma mão ao ditador iraquiano e depois tirou com a outra.
Não tenho dúvidas que foi a maçonaria americana que orquestrou a explosão das torres gémeas em 11 de Setembro de 2001 com o mero intuito de ter um pretexto para invadir os países supostamente terroristas a seu bel prazer. É que uma máquina bélica como a americana não pode emperrar, tem que ter uso, tem que ser oleada constantemente. Basta olhar para a história americana para observarmos que os E.U.A. estiveram ao longo da história constantemente em guerra, raramente tiveram um período de paz durante mais de dez anos. Não é necessário relatar aqui as guerras em que os súbditos do tio Sam se envolveram. Desde a segunda grande guerra, à Coreia do Sul, Vietname, Jugoslávia, duas vezes no Iraque e Afeganistão.
Mas voltemos à ideia primordial. A messianização de Obama. Aparece nas televisões como o salvador da crise internacional, a sua nomeação teve lugar destacado em todos os jornais e televisões espalhados por todo o mundo, como nunca tinha sido feito anteriormente a qualquer presidente de qualquer país do mundo. Não dou muito tempo a que seja considerado o novo Messias, o novo Jesus Cristo que vem salvar o mundo da crise em que vivemos. Mas não nos esqueçamos que o mundo vive atormentado com os poderios maçónicos americanos, é que a maçonaria é uma ordem conspirativa secreta que apenas atenta contra os valores da justiça e igualdade entre os homens. Eles defendem apoteoticamente a igualdade, mas vêm a igualdade apenas entre irmãos, os outros são os profanos, a plebe.
Pois eu não me rego e não me deixo influenciar por esta onda apoteótica que estão a fazer ao Sr. Obama, para mim é mais um mação no poderio americano. Temos que nos libertar das rédeas, da teia, da rede que tortura e subjuga os homens verdadeiramente livres. Temos que nos libertar do poderio bélico sediado no novo mundo.

Pela Liberdade dos Povos, abaixo o novo império.