O infindável fosso do BPN


Em 1998 a cidade de Lisboa revolucionou-se completamente com a Expo 98. A Expo 98, que alterou por completo toda a zona Oriental da cidade de Lisboa, custou aos cofres do estado um preço total de cerca de 1,5 mil milhões de Euros. O fosso do BPN já sugou 4,6 mil milhões de euros, três vezes mais. Ou seja meus caros, parece irreal mas não o é, com a guita que o estado já injectou no BPN faziam-se três Expo 98.

As unidades astronómicas do BPN (4,6 mil milhões de Euros)

  • 3 Expos 98
  • 5 Pontes Vasco da Gama
  • 20 Centros Cultural de Belém
  • 2 Redes TGV Lisboa-Madrid (parte portuguesa com TTT incluída)
  • 1 Rede TGV Lisboa-Porto
  • 6 Novos e grandes Hospitais Centrais (preço do novo Hospital de Braga)

Na Islândia houve um caso semalhante com o maior banco islandês, também devido a fraudes e a esquemas financeiros que se agudizaram com a crise, fez-se um referendo para se saber se deveria salvar o banco e povo votou massivamente no não. Não houve nenhuma afamada crise sistémica e a economia islandesa vai recuperando. 

Em Portugal, houve um consenço do arco governativo em torno da nacionalização. O CDS criticou o supervisor, mas não censurou a nacionalização, o PSD enquanto na oposição, foi sempre muito cauteloso nas palavras, pois concordava com a nacionalização, e porque ao que parece, muitos dos seus mais elevados e nobres membros se encontravam envolvidos, vindo a ser inclusivamente arguidos. Até o nome de Cavaco Silva veio à baila, pois parece que havia ganho bastante dinheiro com a valorização de acções do BPN/SLN. O PS fez então o sacrifício de sacrificar o povo e o erário público para salvar sabe-se lá o quê em nome de quê, sempre em nome do medo do risco sistémico. 

"Risco Sistémico" a ponte que os partiu a todos, por certo quiseram é salvar as finanças e os negócios ruinosos aos seus camaradas da irmandade dos aventais. Não o diria se não soubesse que o bloco central e o sistema bancário estavam apenhados de aventais e de irmandades do Sião.

"Entregai a factura ao povo, prezado irmão!"

Sem comentários:

Enviar um comentário