Eu, Carolina - sou Sal e sou Gado


Não quis ser de todo jocoso, infame, ou ofensivo à pessoa em causa, mas no entanto não pude deixar de referir pictóricamente a onomatopeia semântica que une o verbete do léxico lusitano associado à lascívia e aos ímpios sentimentos da carne e da luxúria com o nome próprio que é o diminutivo do nome cujas origens são por certo teutónicas. Creio que esta junção se enquadra, e perdoar-me-á a prezada e afamada delatora, na vernaculidade popular do que foi plebeiamente instituído pelos meios de comunicação social do norte do país, considerando a intrínseca e profusa respeitabilidade do acusado nos processos que decorreram nos tribunais lusitanos. 

Não li o livro, e confesso que não sinto um interesse magno pela história verdadeira no entanto não posso deixar de referir que já é tradição popular por paragens galaico-portuguesas, um homem, mesmo que se tenha dado a consagração marital em divino altar, acomodar-se em lupanares festivos onde aparta a solidão e a carência pelo género oposto.

A menina na foto, foi apenas uma mulher que teve a coragem de enfrentar os meios instituídos do excelso respeito que o prezado presidente mantinha perante o público nortenho, no entanto face à cultura popular judaico-cristã, que preza os valores da família e o bom nome dos patrícios em detrimento dos plebeus, esta afamada mulher, ficou nos anais da história como a acompanhante que presenciou o livre arbítrio das arbitragens.

Por de trás de um grande homem há sempre uma grande mulher. Foi o caso. A Carolina quis ser ainda maior, do que já era, e a bem ou a mal, a justiça logrou aos intentos do sr. presidente.

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