A patente homossexualidade dos autores gregos


Estou no museu do Louvre a observar as magnânimas obras esculturais
dos tempos da clássica Grécia, e fico espantado com a patente
homossexualidade demonstrada pelos fabulosos colossos erigidos em
mármore pelos Gregos. Passo a explicar: as figuras masculinas
apresentam-se musculadas, bastante entroncadas e bem constituídas
remetendo-nos para a perfeição do corpo masculino. Até aí seria
aceitável a senda grega pela procura incessante da perfeição do corpo
humano, pois os autores idealizavam homens fortes, belos e musculados
representando assim a perfeição. Tal é totalmente legítimo por parte
do escultor considerando o seu ideário artístico na procura da
perfeição do homem. Muitos poucos gregos daqueles tempos teriam um
corpo com aquela estrutura física, no entanto as obras de arte
representavam o imaginário do escultor na senda pela perfeição. Assim
como hoje em dia nos enchem de publicidade, de filmes, de
video-músicas com homens belos e musculados, também naquele tempo
clássico da Grécia os autores procuravam a beleza corporal masculina.

Já o que não é aceitável é a forma como os gregos descreviam
esculturalmente o corpo feminino. As esculturas femininas são sempre
muito masculinizadas e nunca os gregos nos apresentaram estátuas de
mulheres voluptuosas ou libidinosas. As representações femininas são
pouco dotadas nas mamas e têm sempre rabos esguios e magros, tal até
poderia ser comum na antiga Grécia, mas será essa a representação da
mulher bela, perfeita e fecunda? No meu entender as esculturas
africanas ancestrais representam muito melhor a perfeição da mulher,
apresentam-nas com grandes mamas e com nádegas carnudas, representando
assim a perfeição feminina, no seu climax primordial voluptuoso e
criativo. Nas estátuas dos gregos, o homem aparece idealizado em
alguém belo, musculado e por certo pouco comum para a época, já a
mulher é apresentada como uma mulher vulgar e com um corpo banal,
tendo muitas vezes traços masculinizados. De referir ainda que há
diversas estátuas de homens, pois apresentam-se com pénis, mas em que
a face é efeminada.

Constato assim o que já é sabido há séculos, que na Grécia antiga a
homossexualidade era prática comum e que tal era plasmado na arte
escultural.
Onde estão da Grécia antiga as estátuas em mármore de mulheres com
grandes pares de mamas e com grandes rabos? Porquê apenas homens
musculados e mulheres banais?

Je suis arrivé à Paris


Paris, a cidade europeia das luzes e dos iluminados, dos
pedreiros-livres e da República, do ideário trino sacral da maçonaria
como a igualdade, a fraternidade ou a liberdade. Muito poderia ser
escrito sobre Paris e o seu belo rio que o percorre, o Sena. Sobre o
enormíssimo museu do Louvre com pinturas italianas, francesas, alemãs,
flamengas, holandesas e escandinavas, com diversos achados
arqueológicos fantásticos dos tempos romanos, egípcios, etruscos e
gregos e com majestosos colossos gregos esculturais. Pude ver a famosa
pirâmide de vidro no meio do Louvre por onde entra o visitante,
pirâmide essa com um cariz maçónico e iniciático de vertente
masculina. Já na cave do museu depois da entrada inicial vê-se
claramente a pirâmide feminina, esta claramente sendo uma pirâmide
interior e invertida. É assim o masculino, austero, racional,
objectivo, activo, majestoso, brilhante, sendo triangular superior
lógico e revelador; já o feminino é subtil, delicado, frágil, passivo,
introvertido, ardiloso, discreto mas bastante criativo. Não é por
acaso que as magnânimas obras do Louvre estão no seu interior, onde se
pode ver a pirâmide invertida, representando assim a feminilidade
criativa. Mas atento para o facto de na entrada do museu em apreço
estar uma estátua de Louis XIV a cavalo; algumas charadas
anagramáticas depois e com o auxílio das cinco vogais ditas de seguida
concluo que na realidade não estou no museu do Louvre mas sim no museu
do Livre. Ou seja este é um museu iniciático e maçónico em homenagem
ao homem-livre francês, mais precisamente ao pseudo-messias rei
francês Luis XIV, cujo bisneto acabou com a cabeça na guilhotina com a
revolução republicana.

Poderia também eventualmente falar do quão fálica é a torre Eiffel,
esse triângulo vertical quadruplicado em quatro direcções cardeais,
com uma extremidade pontiaguda para adorar os céus e elevar o
espirito altivo dos parisienses. Assim como em Pompeia se usavam os
falos para elevar a altivez dos espíritos, como em Lisboa o cristo
redentor eleva o espirito dos munícipes, em Paris é Eiffel que
estimula os parisienses com a sua torre a alegrarem-se aumentando as
suas energias interiores, com este falo viril, libidinoso e altivo.
Mas Paris apesar de multi-étnica, com uma quantidade abismal de
negros, magrebinos e asiáticos, não acolhe bem os seus visitantes. O
metro apesar de imenso é caótico e desorganisado, as estações são
frias e impessoais, os restaurantes são caríssimos e os que são
acessíveis têm pratos cuja degustação é extremamente desagradável; o
McDonalds com o seu típico lixo gastronómico de bifes hamburgueses
aparece em todas as esquinas. Salvam-se alguns mini-mercados de
grandes cadeias onde podemos comprar umas saladas e iogurtes a preços
acessíveis.

Conseguimo-nos instalar por €30 por noite num quarto privativo. Mas
ficámos a mais de 30 quilómetros do centro tendo de apanhar um
autocarro e o comboio durando a viagem cerca de uma hora. O hotel é um
daqueles de beira de estrada nacional onde se consumam os actos
extra-conjugais dos parisienses, e cujo quarto tem uma vista para as
traseiras de uma gasolineira. Os canais televisivos que o
recepcionista nos recomendou à entrada são todos pornográficos.
O tempo é frio mas o céu está limpo, e os parisienses até não são de
todo antipáticos, sendo um equilíbrio entre a fria indiferença
acolhedora dos povos germanos e o hospitaleiro acolhimento dos povos
latinos. Os Franceses são o equilíbrio entre estes dois extremos
culturais e Paris é a sua apoteose. Os edifícios são de tonalidade
escura mas belos e grandiosos. A cidade, ao contrário da pestilenta
Lisboa, é bastante limpa e aprazível e os jardins são para todos os
parisienses, e não como em Lisboa onde os poucos jardins que temos são
para os vádios e os indigentes.

Enfim, recomendo a todos que visitem Paris.

Em Madrid com a minha mulher


Em Madrid com a minha mulher numa das torres das portas da Europa

Greece and the Euro - Etymologic view


It is so simple and so obvious that Greece can't leave the euro. It is not an economic reason, nor a political reason, nor even a matter of european financial policy, it is much more simple and logic. Greece can't leave the Euro due to etymologic reasons. Did you know from where the word Euro comes from? Euro actually comes from ancient greek and it was one of the four or eight gods for winds greeks had for each direction. Euro was the greek wind of east. From that etymon was created the word Europe. So we can easily conclude that Euro and Greece are historically, philosophically and linguistically linked, being both inseparable. Greece is the cradle and the nest of european culture, european society and international democracy. Euro is the european financial climax and is a great civilizational step within European member states, and if Greece is the root of Europe, Greece can never leave the Euro because she is a structural pillar on the european history, democracy and culture.

Long live Greece and the greeks...

A mediocriade académica dos políticos em Portugal


Sabemos que Sócrates, aquele que regeu o nosso país durante seis anos, era Engenheiro de domingo pela Universidade Independente, instituição de ensino superior que devido à sua elevada credibilidade científica e académica, teve que fechar portas; foi sucedido então por um dr. denominado Passos Coelho, que ao que parece se licenciou aos 37 anos pela credível e mui respeitada academicamente Universidade Lusíada de Lisboa; o PS ficou então órfão, e como salvador messiânico dos desígnios socialistas surge então um tal António José Seguro, licenciado pela Universidade Autónoma de Lisboa, mais uma instituição respeitável da nossa praça pelo seu elevado nível de exigência académica; mas o PS; leia-se Partido Socialista, teoricamente acérrimo defensor do ensino público; é pródigo neste género de quadros académicos vindo do ensino superior privado. Armando Vara a título de exemplo é licenciado pela Universidade Independente em Relações Internacionais, diploma que obteve  com cerca de 50 anos; mas o PSD também é bastante profícuo neste género de graduados, por exemplo, Miguel Relvas, presente ministro dos assuntos parlamentares, licenciou-se com cerca de 50 anos pela Universidade Lusófona.

Esquecendo agora o paradigma sobre a dicotomia entre ensino superior público, muito mais exigente, e privado, muito mais laxista, encontra-se também um padrão interessante na nossa classe dirigente: a advocacia ou o direito! Pedro Mota Soares é advogado, José Pedro-Aguiar Branco também, Alberto Martins assim o é; Mário Soares, Jorge Sampaio e Pedro Santana Lopes são-no; e também o são Duarte Lima e Jorge Lacão, assim como Paulo Portas, Assunção Cristas e Paula Teixeira da Cruz. Já para não falarmos do sociólogo Augusto Santos Silva e do filósofo Francisco Assis.

Ou seja, o país que temos mede-se pelo nível dos políticos que escolhemos nas urnas, por um lado escolhemos medíocres que compram cursos e que se licenciam em meia idade por universidades sem qualquer prestígio académico; e os outros mais inteligentes das academias públicas de ensino que nunca aprenderam na vida a fazer contas muito mais complexas que somar e subtrair, e que se regem essencialmente por padrões de rétorica na área da advocacia que os faz defender com acérrimo empenho o povo português junto das instâncias internacionais assim como quem defende um homicida pedófilo junto de um juiz.

Já por sinal, os governos dos países ricos do norte da Europa são regidos por homens e mulheres da ciência e dos números. Angela Merkel, líder do país que reina na Europa, estudou física na universidade de Leipzig e trabalhou como química posteriormente. Fredrik Reinfeldt, primeiro-ministro sueco é licenciado em Economia pela Universidade de Estocolmo, Jens Stoltenberg primeiro-ministro norueguês é também economista pela Universidade de Oslo e Elio Di Rupo primeiro-minsitro belga formou-se em Química. É que há uns que são engenheiros e economistas no norte e incrementam a produção; e depois há os advogados do sul, dos serviços e do sector terciário, que não trazem qualquer valor tecnológico acrescentado, que se limitam a consumir o que os outros produzem. E tal até está bem patente nas classes políticas europeias que vamos tendo.