Um par de sonetos às tetas da Matilde


São massas de carne disforme
esféricas, que andam sempre em par,
são as tetas da Matilde a chocalhar
que eu lambuzo, que me mata a fome

Por paneleiro, não há ninguém que me tome
pois ver a mamuda com as tetas a abanar
é uma sacra imagem, que me faz babar
e invejo sempre, o cabrão que a come

Seja russa, africana, zuca ou portuguesa
branca, preta, verborreica ou até muda
quando a vejo, a bazuca fica tesa

E se não for gorda, então é tão tesuda
Deem-me um par de tetas: magna surpresa
Não há puta mais bela que a mamalhuda

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Os dois melões que ostenta de frente
são os faróis, inchados do amor
que dão ao incauto, um visceral calor,
grita o mudo, o casto mente

O tetraplégico com elas sente
um invulgar e primário furor
são o antídoto para qualquer dor
O mais gélido macho, fica quente

As tetas da Matilde são um altar
para qualquer macho adulto
Os crentes nela, veem-se esporrar

e não lambê-las é um insulto
Esta puta é uma deusa para fornicar
E qual pagão, presto-lhe o culto!


Aónio Eliphis, Kiev, Janeiro de 2011

3 comentários:

  1. Sublime poema, meu caro e porventura, linda amiga! :)

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    1. Caríssimo. Agradecido pelo facto de considerar este épico mamalhudo sublime!!! Um bem haja

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  2. ela ontem a noite foi um maximo

    ela deve tar dorida

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