A Senhora dos Colhões


Domine: Liber Libera, Liberum


Acho que estou a ficar esquizofrénico! Hoje vieram notícias a público (passou na tela de satanás, com que o diabo conquista a alma dos incautos, esses fotões sem massa, que entram na íris dos desprevenidos e lhes incutem os princípios da sociedade judaico-capitalista, através das imagens de guerras, misérias e peste, chamam-lhe TV, sigla para "TU VÊS"). Passou hoje na TV, essa máquina de Lúcifer, que será inaugurado um banco público de leite em Portugal. Então, quando caminhava pela rua encontrei logo dois reservatórios (há quem chame depósitos) enormes de leite. O leite é branco, logo se é branco, é da cor do sémen! Sim, o sémen e o leite têm a mesma cor, logo quando bebem um copo de leite, no vosso inconsciente bebem um copo de sémen, o líquido da virilidade, porque após a ejaculação, o sémen é expelido a vários metros (e quanto mais viril, maior o alcance).

Lá em Minsk, onde nasci, havia uma mulata - coisa rara, pois as minhas camaradas russas, apesar de tesudas e boas, careciam de boas protuberâncias mamárias - e essa mulata tinha um grande mamalhal, e então a malta enquanto andava a escrever grafitos e pichamentos nas paredes de Minsk, inspirava-se nessa mulata mamalhuda - que para as paragens do leste é incomum. Então, como a dita mulata, tinha uma paridade invulgar, a malta chamava-lhe "a Senhora dos Colhões". Agora percebo a similaridade freudiana entre as duas esferas que compõem os testículos e as duas esferas que compõem as mamas. Mas "a Senhora dos Colhões" era muito mais viril que o bielorrusso mais pujante, pois dos gajos mais viris que conheci nos balneários dos ginásios, nunca vi nenhum que os tivesse maiores que os que tinha "a Senhora dos Colhões".

E quando mudei de canal, deparei-me com uma notícia trágica: várias mortes de bezerros provocadas pela indústria do leite. Ao que parece a indústria do leite usa as vacas, para abusar dos bezerros, mas eu sinto-me culpado, pois nunca pude abusar da "Sra. dos Colhões". Era uma mulher viril, fecunda, representava a magnificência dos números pares. Percebem por que é que no mundo esotérico os números pares são femininos e os ímpares masculinos? A "Sra. dos Colhões tinha-os no sítio", mas padecia no peito do complexo de Electra, pois em criança cortaram-lhe o falo que lhe subia entre as mamas. Como invejava o pai e sempre quis fazer amor com ele e como ele não deixou, passou a praticar coito intermamário com toda a rapaziada de Minsk, só o Aónio é que não lhe supriu essa carência fálica peitoral!

Mas agora com as notícias dos bancos públicos de leite, vamos ver se dá para mamar qualquer coisa. Mas ouvi dizer que lá para os lados da Hispânia junto ao oceano, a mama anda a acabar, que a austeridade anda a deixar definhados os bolsos dessa gentalha miserável que vive lá para os lados da lusitânia. Se eu fosse Marco António (um dos triunvirato), convocava já uma legião de três engravatados agiotas judeus capitalistas puchados numa carroça por três cavalos (aqui em Minsk chamamos a isso de troika) para fazer frente a esses bárbaros lusitanos. E se berrarem muito, contrata-se uma rameira qualquer para envenenar o seu líder. Já o fizémos com Átila e com Viriato!

Hajam bancos públicos de leite, para a malta mamar!
Hajam sempre "Sras. dos Colhões"

Aónio Eliphis, no dia do Senhor de 11 de Setembro de 1111,
a caminho da Terra Santa, com passagem obrigatória por Minsk

1 comentário:

  1. Primeiro espanta-se! depois com a medo clika-se no post das mamas, de seguida ta-se a escrever um comentário a elogiar a inspiração do autor. Não sei se é de bom gosto mas gostei de lêr.

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