Já opinei aqui o que penso sobre as greves no sector público. Todavia agora cinjo-me ao n.º 1 do art.º 8 da Lei da Greve, que dita que os trabalhadores aderentes à greve devem assegurar, durante a mesma, os serviços mínimos caso se exija a satisfação de necessidades sociais impreteríveis.
Ora, um tribunal recentemente, considerou, no caso dos exames dos alunos, que a greve dos professores não violava este princípio, e que os transtornos decorriam das consequências normais de qualquer greve. É o pensamento neoburguês ao rubro presente na nossa jurisprudência! Fico estupefacto, fico boquiaberto! Não é a educação dos nossos alunos, num país com fortes carências educativas, uma necessidade social impreterível? Quando farão os exames? Quando entrarão para a universidade?
Na Suécia onde estudei, eram cidadãos comuns que vistoriavam os exames, pois como os enunciados estavam bem elaborados e eram claros, não havia direito a dúvidas. Mas a nossa Lei da Greve, no seu artigo 6.º proíbe claramente a substituição dos grevistas.
Que coerência tem a classe dos professores, para supostamente defender a Escola Pública, quando reiteradamente apenas a ataca? Sou um fervoroso defensor da Escola Pública, desde o meu sétimo ano de escolaridade que apenas frequento o ensino público, tendo antes frequentado o ensino cooperativo. A Escola Pública, é o garante Universal da Educação, independentemente das condições económicas, sociais ou religiosas de cada discente. A Escola Pública transmitiu-me o Saber, e a Vivência. Sempre tive excelentes professores na Escola Pública, logo, tenho que o afirmar de forma veemente que sou grande adepto e defensor da Escola Pública, Escola essa que foi marcadamente melhorada e aumentada durante a Primeira República.
Mas o que me repugna, são as elites neoburguesas pseudossocialistas, que nunca leram a "República" de Platão, que muito pouco sabem o que é a Rex Pública, o Bem Comum, e apenas fazem greve, num ato extremo de egoísmo coletivista, pondo em causa a educação de milhares de crianças, apenas porque foram postas em causa as suas necessidades de CAPITAL.
Sindicalistas e agiotas, fazem todos parte do mesmo coio de abutres e mercenários, da ralé mais nojenta e execrável de parasitas, que mais não faz que extorquir e viver à conta dos recursos do país e dos impostos dos contribuintes! Não nos iludamos, Mário Nogueira e Abebe Selassie "são farinha do mesmo saco", pois para estes mais importante que Portugal, é encher os bolsos extorquindo o próximo, o primeiro com juros AGIOTAS, o segundo com "direitos adquiridos" no tempo das vacas gordas.
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