Serão o profano e o sagrado
o divino e o terreno
romana em Roma e amor romeno
Farão parte do passado?
Muita calma, amor sereno
requer a chama do meu fado
Adiar o adiado
Muito amor, amor ameno
Dinamene, quem tu és?
Sina, ou sino-paixão
O poeta a teus pés
Entregou o coração
Pois o poeta é quem vês
É o que escreve a adoração
Li algures numa biografia de Camões que Dinamene seria na realidade Aónia, ou seja outra forma de grafar Joana que faleceu numa viagem marítima. Joana seria uma das filhas de Violante, a ama senhora de Camões.
ResponderEliminarNo entanto ficou a lenda que Dinamene seria sim uma bela asiática que Camões teria conhecido por essas paragens aquando das suas viagens, e foi nessa lenda que me inspirei para tecer este soneto...